De modo geral, os tratamentos para autismo são de extrema importância para melhorar fatores como comunicação, a concentração, controlar ou substituir questões delicadas (como automutilação, por exemplo) por outras mais saudáveis.
Diante disso, o plano de tratamento precisa ser multidisciplinar, isto é, ele engloba médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, professores e muitos outros.
Mas então, neste artigo, iremos abordar como a terapia ocupacional pode melhorar a vida das pessoas com autismo. Confira a seguir!
Tratamentos do autismo: quando começar?
Como em boa parte das condições especiais ligadas à saúde, o tratamento precoce é sempre um caminho mais desejado. Quanto mais cedo o alinhamento dos sintomas e a estimulação de aprendizados começar, mais conquistas podem ser alcançadas a curto, médio e longo prazo.
De acordo com o jornal Globo, uma pesquisa sobre diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) constata que quando os tratamentos para o autismo começam em crianças de 3 anos, a evolução pode chegar a 80%.
Além disso, o mesmo estudo comparou os resultados de pacientes que deram início no tratamento com menos de 3 anos, assim, o percentual de melhora pode atingir 90%.
Qual o objetivo?
As intervenções terapêuticas possuem como finalidade trazer incentivos para a independência do autista. Isso corresponde em conquistar a habilidade de fazer tarefas básicas sozinho, assim como: ir e usar o banheiro, se vestir, comer, escovar os dentes, dentre outras.
Além também de sentir-se confortável com as interações sociais, como: estudar numa sala de aula com outras pessoas, fazer amizades, trabalhar e viver um relacionamento amoroso.
Como a Terapia Ocupacional pode ajudar no tratamento do autismo
A terapia ocupacional é uma área de conhecimento e de intervenção em educação, saúde e no âmbito social, que abraça tecnologias ligadas à autonomia de pessoas que demonstram dificuldades em ser incluídas na vida social.
Isso é visto diversas vezes, visto que, esses indivíduos principalmente as crianças possuem alguma limitação como: física, sensorial, mental, psicológica e social.
Terapia ocupacional no tratamento do autismo
Quando citamos a terapia ocupacional no autismo, é bastante comum imaginar nas terapias de integração sensorial. Por conta de que muitas pessoas com TEA apresentam complexidades com hipersensibilidade ou hipossensibilidade.
- Hipersensibilidade: é quando o indivíduo sente muito os estímulos. Isto é, as questões visuais podem ser mais fortes e o sons mais altos que o normal, por exemplo;
- Hipossensibilidade: agora neste caso, a pessoa precisa se esforçar um pouco mais para sentir os estímulos, causando mais agitação e movimento.
Vale lembrar, mesmo que essas intervenções sejam de muita importância, existem outras necessidades que podem ser de responsabilidade da terapia ocupacional para o desenvolvimento infantil.
Assim, uma das principais são as atividades de vida diária, como: ir ao banheiro, arrumar o cabelo, vestir a roupa, escovar os dentes e muito mais.
Dentre outras, também é possível estimular o desenvolvimento da coordenação motora em atividades como: pular, correr, segurar objetos com a mão, subir e descer escadas e assim por diante;
Diante disso, essas atividades podem ajudar no desenvolvimento infantil com qualquer nível de necessidade de suporte no TEA. Então, mesmo aqueles que possuem um grau severo, podem ser abraçados com o aprendizado de atividades básicas para conseguir a autonomia.
Conclusão
Cada criança com TEA possui as suas características únicas, então cada caso deve ser tratado de forma singular e especializada.
Por isso, é muito relevante possuir orientação de profissionais especializados para obter o melhor suporte possível.
Então, aqui no Espaço Arima a sua criança pode receber uma avaliação diagnóstica e ter o melhor acompanhamento!