Certamente todo pai e mãe de um filho diagnosticado com autismo pode atestar quão impactante foi o sentimento ao receber a notícia.
Diante disso, esse processo costuma ser bem marcante por unir emoções com medos e inseguranças. Vale lembrar que esses sentimentos são normais quando o assunto envolve algo desconhecido ou não esperado.
Sendo assim, quando uma criança nasce, o que os familiares desejam é criar o mesmo em um local seguro, para que tenha liberdade de desbravar o próprio universo e crescer em sua melhor versão.
No entanto, quando a criança é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ela precisa de mãos que o ajude, principalmente no início de sua vida.
Confira a seguir, uma lista com algumas dicas essenciais que separamos com muito amor e carinho ao pensar nos familiares que buscam amparo e conforto após receberem a notícia de que um membro tem autismo.
Primeiramente, é preciso aceitar!
Ao nascer uma criança, todos os olhares, planos e expectativas para o crescimento são colocados na mesa, esculpindo-se à medida que experiências são vivenciadas. Então, quando o núcleo familiar é confrontado com a notícia de que um membro tem autismo, é necessário reorganização das expectativas e criar novas realidades.
Com isso, é fundamental aceitar o diagnóstico para começar a compreendê-lo. Uma das questões relevantes é fugir dos mitos do transtorno que o rodeiam, principalmente a internet.
Não esconder a criança do mundo
De modo geral, é extremamente importante proporcionar a integração da criança e sua família à sociedade. É bastante comum que parentes ou amigos tenham algum tipo de resistência, mas o ponto crucial para esse momento é a perseverança, principalmente na adaptação escolar.
Procurar ajuda de profissionais especializados
Quando receber a notícia de que seu familiar tem autismo, é crucial iniciar os acompanhamentos terapêuticos o mais cedo possível. Visto que, essas intervenções acontecem com uma equipe multidisciplinar constituída na maioria das vezes por profissionais de: fonoaudiologia, psicologia, pedagogia, neuropediatra e muito mais.
Sendo assim, selecione e conheça os profissionais que farão parte deste processo. Além do mais, esclareça suas dúvidas e repasse para os familiares mais próximos.
Vale lembrar que cada criança e família são únicas, por conta disso, as atividades para evolução dos mesmos devem ser escolhidas e focadas especialmente para vocês.
Incentivar a criança é importante!
Ensinar e auxiliar nas tarefas do dia a dia e nos cuidados pessoais trará um desenvolvimento saudável e autônomo da criança. Assim como qualquer um, o que espera-se é que a mesma aprenda a se alimentar, se vestir, organizar a casa, etc.
Posto isso, uma dica interessante para o cotidiano é incluir a criança nas atividades da casa, assim ela consegue se sentir incluída na rotina.
Vale lembrar, a paciência nesse processo de aprendizagem e descoberta é o ponto-chave. Afinal, cada pessoa tem a sua própria forma de se desenvolver, independentemente de ter autismo ou não.
Vocês não estão sozinhos
É natural das pessoas buscarem se proteger quando recebem uma notícia que causa medo, principalmente quando a situação é carregada de incertezas. Logo, é aceitável sentir-se sem chão logo após o diagnóstico do autismo.
Então, muitas vezes pode ser desanimador procurar reiniciar e criar novos planos, baseando principalmente nos desafios que essa criança irá encontrar.
Assim sendo, não se cobre e sim busque sempre uma rede saudável de apoio. Existem muitos meios de ajuda para crianças com TEA. Como é o caso da Espaço Arima, onde o seu familiar pode receber uma avaliação diagnóstica e ter o melhor acompanhamento!