A inclusão social de crianças com autismo (TEA) é necessária para o amadurecimento, evolução e independência desses indivíduos. Os desafios de uma criança autista não podem se sobrepor a necessidade de socialização humana.
É preciso entender que a inclusão social também é uma forma de demonstrar cuidado e preocupação com a criança, necessitando realizar práticas que vão desenvolver o aprendizado e acompanhar o amadurecimento da criança. Confira abaixo tudo sobre essa questão, sua importância e maneiras de promover a inclusão em contextos sociais!
Por que é importante a inclusão social de crianças autistas?
O número de crianças autistas tem crescido a cada ano, atualmente, cerca de 1 a cada 160 crianças são diagnosticadas com autismo. Espera-se que esse número seja ainda maior, visto que muitas famílias não realizam a avaliação necessária para diagnosticar o autismo.
Esse número crescente de pessoas autistas acende o alerta sobre a importância da inclusão social desses indivíduos, visto que pessoas autistas possuem uma série de condições que as tornam diferentes dos demais, se afastando das interações sociais e do convívio com outras pessoas.
Lembre-se que uma criança autista logo será um adolescente autista e futuramente um adulto autista, e caso não haja um trabalho constante e multidisciplinar, o resultado pode não ser como esperado e essa pessoa viverá sempre dependente de outras para ter uma boa qualidade de vida.
Para realizar uma avaliação completa e segura para o diagnóstico do autismo é necessária uma equipe dedicada e com anos de atuação, como o Espaço Arima. Confira aqui como funciona a avaliação e entre em contato com o time de especialistas.
O que diz a Lei de Inclusão
Desde 2014, o Decreto Presidencial 8.368 regulamentou a Lei 12.764, conhecida como Lei Berenice Piana, no qual instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Através dessa Lei ficou determinada diversas questões importantes para a proteção e inclusão dos autistas, como por exemplo a classificação de pessoas com TEA como portadoras de deficiência, o acesso aos serviços públicos do SUS, o direito à educação de qualidade e adaptada para autistas, etc.
Junto a isso, ficou garantida a proteção social de pessoas com TEA, principalmente em situações de vulnerabilidade, e determinou a aplicação de multas e sanções a locais (principalmente as escolas) que recusem a presença ou matrícula de crianças autistas.
O que fazer para promover a inclusão social destas crianças
Promover a inclusão social de crianças autistas é mais fácil do que pode parecer. Pequenas atitudes diárias são responsáveis por causar um grande impacto na vida dos pequenos.
O mais importante é exercitar a paciência e aprender que o ambiente familiar é o local de maior importância no aprendizado e desenvolvimento da criança.
Portanto, além de uma equipe de médicos, psicólogos, pediatras, professores e demais especialistas, a família ainda continua sendo a base para o desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas:
- Respeite o espaço da criança;
- Não subestime a capacidade destas crianças;
- Converse sempre de maneira carinhosa e respeitosa;
- Motive a criança a brincar e se relacionar com outras crianças;
- Não coloque a criança dentro de uma “bolha social”.
Referências: