Como promover uma alimentação saudável em crianças com transtornos alimentares e autismo

Como promover uma alimentação saudável em crianças com transtornos alimentares e autismo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição marcada pelo comprometimento das ações sociais e comportamentais, além de sintomas gastrointestinais, intolerâncias alimentares e deficiências nutricionais. Dessa forma, como inserir uma alimentação saudável na vida de crianças autistas?

Promovendo uma alimentação saudável em crianças com autismo

De modo geral, é de extrema importância levar em consideração o papel da nutrição na vida de crianças autistas e procurar orientações de profissionais capacitados ao tomar decisões sobre a dieta.

Vale ressaltar que, uma alimentação saudável para crianças com autismo, não corresponde a ser radical e evitar alimentos práticos que dão prazer, desde que esteja dentro de um plano alimentar planejado.

Sendo assim, uma alimentação saudável para crianças com ou sem autismo, engloba equilíbrio e diversidade de alimentos, considerando não apenas as questões nutricionais, mas também o prazer e praticidade na hora de comer.

Veja agora, algumas estratégias nutricionais para crianças com transtornos alimentares e autismo.

1 – Alimentação natural

De certa forma, a ingestão de refeições naturais vem sendo considerada como algo bem positivo quando o tema é prevenção e/ou tratamento de pessoas autistas.

Assim, as atuais pesquisas nutricionais sugerem se distanciar totalmente dos agentes que podem contribuir para o agravamento de alguns sintomas decorrentes do Transtorno do Espectro Autista, como por exemplo: 

  • aditivos alimentares;
  • pesticidas;
  • organismos geneticamente modificados; 
  • e grande consumo de açúcar.

2 – Dietas sem glúten e sem caseína

Basicamente, o não consumo de forma conjunta de glúten e caseína está sendo altamente recomendado pelos nutricionistas, como forma de tratamento nutricional em crianças autistas.

Isso porque, quando ocorre a digestão destes nutrientes, pode aumentar significativamente os comportamentos marcantes da síndrome do TEA. 

Assim, criando consequentemente estresse oxidativo e liberação de citocinas que colaboram para a inflamação do trato gastrointestinal, e então, diversos desconfortos nas crianças.

3 – Dieta cetogênica

A dieta cetogênica é concentrada em alimentos gordurosos, presente em proteínas e desprovida de carboidratos, originando-se no metabolismo da gordura como meio principal de combustível. 

Então, é comum que essa dieta seja capaz de modificar a composição microbiana intestinal, e com isso melhorar positivamente os sintomas neurológicos.

4 – Consumo de probióticos

Agora, uma concentração relativamente grande de estudos, retratam que a microbiota intestinal possui ação na melhora e o funcionamento saudável do sistema nervoso. 

Dessa forma, a requisição de probióticos está sendo cogitada como uma ferramenta poderosa para a criança autista, visto que, estes micro-organismos conversam com a microbiota intestinal.

E assim interferem na parede intestinal, elevando significativamente a disbiose, inflamação e até mesmo os problemas comportamentais relacionados ao autismo.

Conclusão

Em suma, existem diversos problemas que podem ser causados pela má alimentação. Geralmente, as crianças autistas costumam desenvolver transtornos alimentares como a neofobia alimentar (recusar alimentos que não conhecem).

Com isso, podem aparecer sérios problemas nutricionais com o passar dos anos. Então, uma alimentação saudável na vida da criança, desde o seu nascimento e durante os principais anos, é essencial para atestar o crescimento e o desenvolvimento do mesmo.

Vale lembrar, é importante que os pais procurem ajuda profissional, pois algumas crianças autistas não verbais, tendem a possuir dificuldade para demonstrar o que estão sentindo e isso pode trazer problemas no diagnóstico.

No Espaço Arima a sua criança pode receber uma avaliação diagnóstica e ter o melhor acompanhamento! Venha nos conhecer.

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