A terapia ocupacional é uma área da saúde que visa melhorar a qualidade de vida e promover a autonomia das pessoas em realizar atividades cotidianas significativas, por meio de intervenções personalizadas, voltadas ao desenvolvimento e aprimoramento de habilidades essenciais para o bem-estar físico, mental e emocional destes indivíduos.
Sendo assim, essa área de atuação é fundamental para o desenvolvimento de uma ampla gama de habilidades físicas, cognitivas, emocionais e sociais que são cruciais para a qualidade de vida e a independência dos indivíduos.
O que pode trazer inúmeros benefícios, principalmente, para jovens e crianças neuro divergentes, ou seja, que se enquadram no espectro autista, possuem síndrome de Down, TDAH ou outros transtornos semelhantes.
Qual a importância da terapia ocupacional?
Os terapeutas ocupacionais podem atuar em diversas áreas, incluindo a geriatria, gerontologia, reabilitação física, em escolas, instituições educacionais e centros de inclusão para apoiar crianças e jovens com necessidades especiais ou com a prevenção de lesões no ambiente de trabalho.
Além destas, destaca-se o tratamento e desenvolvimento de pessoas neuro divergentes, principalmente jovens e crianças.
Neste âmbito, a terapia ocupacional pode ser significativa e abrangente, oferecendo uma variedade de benefícios que contribuem para a busca por autonomia e desenvolvimento.
O que é nítido, tratando-se do trabalho relacionado com as habilidades motoras, sociais, emocionais, cognitivas e de autocuidado, possibilitando que os indivíduos adquiram mais liberdade e independência para cuidarem de si e realizar atividades do cotidiano que antes representavam desafios.
Dessa forma, uma das consequências da terapia ocupacional, é a melhoria da qualidade de vida, tanto dos jovens neuro divergentes, quanto de seus cuidadores, que poderão lidar com suas limitações e desafios, transformando-os em adultos funcionais.
Esta área também estimula a inclusão social, por meio de atividades e intervenções focadas em habilidades sociais e de comunicação, o que contribui para a integração desses indivíduos em ambientes sociais, possibilitando a criação de relacionamentos ou a participação em atividades em grupo.
Além disso, ao promover estratégias para lidar com os desafios proporcionados pela neuro divergência, incluindo os sensoriais, emocionais e comportamentais, a terapia ocupacional contribui para a redução do estresse e ansiedade enfrentados por eles, aumentando sua qualidade de vida e bem-estar.
Quais habilidades são desenvolvidas por meio da terapia ocupacional?
Os terapeutas ocupacionais trabalham para desenvolver a autonomia dos pacientes em realizar atividades básicas como se vestir, tomar banho, alimentar-se, usar o banheiro e cuidar da higiene pessoal, promovendo o autocuidado.
Bem como, no aprimoramento das habilidades motoras finas, ou seja, a coordenação dos movimentos das mãos e dos dedos para tarefas como escrever, desenhar, recortar, usar utensílios de cozinha, abotoar e amarrar os sapatos.
Ademais, também desenvolve as habilidades motoras grossas, o que abrange a coordenação e o equilíbrio para realizar movimentos amplos como andar, correr, pular, subir escadas, além de atividades esportivas e recreativas, melhorando a coordenação, destreza e força muscular.
As habilidades desenvolvidas na terapia ocupacional também trabalham no desenvolvimento e na manutenção de habilidades cognitivas como memória, atenção, raciocínio lógico, resolução de problemas e tomada de decisões.
Muitas crianças e jovens neuro divergentes possuem sensibilidades sensoriais únicas, que podem ser desenvolvidas na terapia ocupacional, melhorando as habilidades para lidar com estímulos sensoriais, incluindo os barulhos altos, texturas incomuns ou luzes brilhantes, que costumam incomodá-los.
Outra habilidade trabalhada é a auto regulação, que envolve a capacidade de regular as emoções, comportamentos e reações em diferentes situações, desenvolvendo habilidades de autocontrole, adaptação e resolução de conflitos.
Neste contexto, é nítido como a terapia ocupacional traz benefícios aos pacientes, que se tornam adultos funcionais e independentes, visando a inclusão e o engajamento na sociedade, sem deixar que um diagnóstico os defina.
A Terapia Ocupacional faz parte do PICII, nosso Programa de Intervenções Comportamentais Integradas e Intensivas, que oferece uma abordagem em tempo real, realmente integrada e intensiva para atender às necessidades do paciente com TEA.