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Diagnóstico Precoce

Como funciona o tratamento para TDAH e quando buscá-lo

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurológico e que normalmente apresenta os primeiros sintomas logo na infância, seguindo pela adolescência e vida adulta.

Mas, você sabia que o tratamento para TDAH pode começar na infância? E que com isso, os sintomas são amenizados e acompanhados ao longo da vida? 

Por isso, criamos esse artigo para você saber como funciona o tratamento para TDAH, quando buscá-lo e mais informações sobre como ajudar quem possui Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Vamos lá?

Quando buscar o tratamento para TDAH

A busca pelo tratamento para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade deve ser feito assim que a criança apresentar os primeiros sintomas de TDAH, que podem ser:

  • agitação;
  • não seguir instruções;
  • falta de organização;
  • precipitação e intromissão;
  • impulsividade;
  • se distrair com facilidade;
  • impaciência;
  • não se prender por muito tempo em uma atividade;
  • tédio;
  • falta de concentração;
  • esquecimentos;
  • não se prender em detalhes;
  • não terminar o que começa;
  • inquietude;
  • dentre outros.

Como é o tratamento para TDAH

O tratamento para TDAH é feito por uma intervenção multidisciplinar, que envolve profissionais de áreas médicas, saúde mental e o suporte dos pais e responsáveis.

Dessa forma, o TDAH é tratado ao longo da vida com o uso de medicamentos, terapia comportamental e ações naturais. A seguir, confira como é feito. 

Tratamento com medicação

A medicação é um dos tratamentos para TDAH mais comuns e que promovem a redução dos prejuízos de coordenação motora fina e dos sintomas de impulsividade e desatenção, facilitando a interação social do indivíduo e melhorando o desempenho no trabalho ou escola. 

Na lista de opções de medicamentos para TDAH, os psicoestimulantes como Metilfenidato, conhecido como ritalina, são a primeira escolha para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Dependendo do caso, o uso de antidepressivos e antipsicóticos também pode ser indicado para TDAH

Tratamento com psicoterapia

O tratamento com psicoterapia feita para TDAH é realizado por psicólogos e se chama Terapia Cognitivo- Comportamental

O foco é ajudar a criar hábitos melhores e apoiar as mudanças de comportamento, moldando uma maior autonomia e motivação para as crianças, jovens e adultos que enfrentam os problemas causados pelo TDAH. 

Durante o tratamento com psicoterapia, é importante que todo o contexto social da criança seja trabalhado também, envolvendo os pais, tutores e professores para seguir as orientações que são essenciais no dia a dia. 

Tratamento alternativo

Antes de qualquer coisa, é importante lembrar que a ajuda profissional é a mais importante, pois o tratamento alternativo para TDAH não substitui o convencional, apenas auxilia no tratamento de pessoas com TDAH, que inclui:

  • Técnicas de relaxamento e meditação (ioga, acupuntura, shiatsu etc);
  • Manutenção de um ambiente organizado (regras para facilitar a rotina de tarefas, concentração, etc);
  • Praticar atividades físicas (essencial para diminuir sintomas de TDAH como hiperatividade, prejuízos na coordenação motora, atenção, etc);
  • Cuidados com alimentação (consumir açúcar moderado, evitar corantes, conservantes, etc).

Como a família pode ajudar no tratamento de TDAH

Primeiramente, a família de quem possui TDAH pode ajudar procurando profissionais especializados para dar o diagnóstico e tratamento adequado

Isso é fundamental para fornecer o melhor tratamento de acordo com as necessidades de cada indivíduo e amenizar os sintomas de TDAH, que podem seguir o indivíduo por toda a vida. 

Além disso, a família também pode procurar complementar o tratamento com um Programa de Atividades Físicas Adaptadas, que vai trabalhar todas as áreas complementares da criança. 

Outro fator fundamental é os pais e responsáveis se envolverem na rotina e seguir as orientações dos profissionais para proporcionar um ambiente acolhedor e propício para a criança se desenvolver e evoluir ao longo do tratamento.

Na nossa página de serviços de atendimento e diagnóstico você pode tirar todas as suas dúvidas e encontrar o tratamento para TDAH personalizado necessário.

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TEA

Descubra 7 sintomas de autismo e como lidar com eles

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio psiquiátrico do desenvolvimento que afeta 1 em cada 160 crianças, de acordo com pesquisas feitas pela Organização Pan-Americana de Saúde. 

Por ser uma patologia que se inicia na infância, os sinais de autismo podem aparecer desde o nascimento até os cinco anos de vida, persistindo pela adolescência e vida adulta.

Sendo um transtorno de espectro, os sinais e características do autismo são variados e nem sempre são fáceis de serem percebidos. Por isso, criamos esse artigo para você conhecer os 7 principais sintomas de autismo e o que fazer nesses casos. Vamos lá?

Sintomas de autismo

As características do autismo englobam, principalmente, a dificuldade de socialização e comunicação. Dessa forma, os 7 principais sintomas de autismo são:

  1. Dificuldade em fazer contato visual
  2. Dificuldade em expressar sentimentos e ideias
  3. Dificuldade em se comunicar
  4. Irritação com mudança de rotina
  5. Dificuldade na coordenação motora
  6. Movimentos repetitivos
  7. Sensibilidade a luz, sons, toques, etc

Dificuldade em fazer contato visual

Pessoas com TEA tendem a ter dificuldade em fazer contato visual com outras pessoas.

Dificuldade em expressar sentimentos e ideias

Não conseguir expressar ideias e sentimentos de forma clara é um dos sintomas de autismo bem comuns, devido a dificuldade em compreender e usar a linguagem corporal, expressões faciais e gestos.

Dificuldade em se comunicar

A dificuldade na comunicação é um dos sinais de autismo que variam, desde o atraso do desenvolvimento da fala até a dificuldade para participar ou iniciar conversas, dificultando a adaptação em ambientes diferentes.

Irritação com mudança na rotina

“Birras”, choros, agressividade e irritação em crianças com autismo quando ocorrem mudanças na rotina ou no ambiente são sintomas bastante comuns. 

Pelo fato de até as pequenas mudanças afetarem o humor de quem possui TEA, os cuidadores não conseguem entender esse sinal e identificar de onde vem esse comportamento. 

Essas pequenas mudanças na rotina incluem trocar a embalagem do suco preferido e até a rotina feita antes de sair de casa, por exemplo.

Dificuldade na coordenação motora

A dificuldade pode ser tanto na coordenação motora fina quanto na grossa, afetando os movimentos musculares delicados e específicos, resultando em uma dificuldade de manusear objetos (bola, cubos etc) e fazer atividades (desenhar, correr, pintar etc).

Repetições

Um dos sintomas de autismo que costuma aparecer nos primeiros sinais são as repetições, que podem ser repetições de palavras ou movimentos, como: abanar as mãos, balançar o corpo para frente e para trás, andar nas pontas dos pés, estalar os dedos, dentre outros que podem ser vistos como “manias”. 

Sensibilidade a luz, sons, toques, etc

Fogos de artifício, luzes que piscam, cheiros, ambientes barulhentos, lugares movimentados, toque físico e uso de certos tecidos, por exemplo, podem causar reações como choro e irritabilidade em pessoas com TEA

O que fazer em caso de sintomas de autismo

Em caso de observar sinais de autismo, a melhor conduta é procurar ajuda profissional e adequada o quanto antes. Isso porque o diagnóstico de autismo pode levar um tempo para ser concluído com certeza. 

Por isso, os profissionais indicam que os sintomas de autismo sejam tratados precocemente, pois devem envolver uma equipe interdisciplinar, multidisciplinar ou transdisciplinar, que pode abranger:

Sendo assim, em caso de você conhecer alguém com sintomas de autismo, entre em contato e saiba mais informações no nosso espaço de serviços de atendimento e diagnóstico

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TEA

Marcos do desenvolvimento infantil: quais são e como ocorrem.

Desde o nascimento as crianças estão se desenvolvendo e aprendendo, sendo o momento mais importante para o desenvolvimento infantil os seis primeiros anos, pois 85% do cérebro das crianças é formado até essa idade. 

E para você conhecer mais sobre os marcos do desenvolvimento infantil, preparamos esse artigo com quais são, como ocorrem e a importância de acompanhá-los. Vamos lá?

O que são marcos do desenvolvimento infantil?

Os marcos do desenvolvimento infantil são etapas de habilidades que a maior parte das crianças deve atingir a cada idade. 

Porém, é importante ressaltar que, o desenvolvimento infantil pode variar de criança para criança. Por exemplo, uma pode atingir um ponto das fases do desenvolvimento infantil que é andar aos 10 meses, e outra aos 15 meses; algumas podem falar 20 palavras com 3 anos, outras 50.

De todo modo, esses marcos existem para guiar o que deve ser adequado e esperado em cada fase do desenvolvimento infantil, que podem ser divididos em 4 categorias:

  1. Sócio emocional: capacidade de seguir regras, instruções, expressar emoções de maneira eficaz e se relacionar de forma positiva;
  2. Linguagem: capacidade de aprender a falar e absorver frases;
  3. Cognitivo: capacidade de pensamento, aprendizado e resolução de problemas;
  4. Motor: capacidade de aprender as habilidades motoras (coordenação motora fina e grossa), como engatinhar, andar e sentar.

Quais os marcos do desenvolvimento infantil?

Os principais marcos do desenvolvimento infantil vão de 0 a 6 anos, da seguinte forma:

De 0 a 6 meses

  • Sócio emocional: Risadas e sorrisos com estímulo de cócegas;
  • Linguagem: Emitir sons balbuciando;
  • Cognitivo: Movimentar os olhos de maneira coordenada e virar a cabeça para acompanhar o ambiente;
  • Motor: Tentar erguer a cabeça, sentar com apoio, procurar por objetos, agarrar e levar na boca.

De 6 a 9 meses

  • Sócio emocional: Entender o “não” e “sim”, gargalhar e sorrir por felicidade;
  • Linguagem: Balbuciar consoantes e vogais, como mama, meme, papa, etc;
  • Cognitivo: Atender quando é chamado pelo nome, começa a ter brinquedos preferidos;
  • Motor: Sentar sem a necessidade de apoio, ficar em pé segurando a mão de uma pessoa, engatinhar, manipular brinquedos com as próprias mãos.

De 9 a 12 meses

  • Sócio emocional: Chorar na ausência dos pais, imitar gestos e sons, possuir interesse em outras crianças e pessoas;
  • Linguagem: Compreender e poder falar papai, mamãe ou outra palavra frequente, acenar dando tchauzinho;
  • Cognitivo: Cutucar com o dedo, apontar, responder alguns pedidos; 
  • Motor: Conseguir se levantar e ficar de pé, caminhar segurando em móveis, fazer o movimento de pinça com as mãos.

De 12 a 18 meses

  • Sócio emocional: Estranhar desconhecidos, demonstrar emoções quando quer algo, usar a imaginação durante brincadeiras;
  • Linguagem: Falar algumas palavras, fazer gesto de não com a cabeça, apontar com intuito de mostrar as coisas;
  • Cognitivo: Fazer rabiscos, apontar para partes do próprio corpo, seguir instruções simples;
  • Motor: Comer com colher, segurar e beber no copo, caminhar sem se segurar ou precisar de apoio.

2 anos

  • Sócio emocional: Apresentar mais independência, brincar perto de outras crianças;
  • Linguagem: Repetir palavras, início formação frases, brincar e apontar figuras em livros;
  • Cognitivo: Começar a dar nome as cores e formas, brincar de faz de conta, empilhar objetos e blocos;
  • Motor: Arremessar bolas, conseguir ficar na ponta do pé, começar a correr.

3 anos

  • Sócio emocional: Brincar com outras crianças, demonstrar preocupação com os outros chorando;
  • Linguagem: Responder perguntas simples, se comunicar com frases maiores, conseguir falar o nome próprio e idade;
  • Cognitivo: Empilhar blocos e montar torres, abrir portas, usar muito a imaginação durante brincadeiras;
  • Motor: Correr com mais facilidade, descer e subir as escadas.

4 anos

  • Sócio emocional: Aumentar a imaginação através de brincadeiras, contar o que gosta e o que tem interesse;
  • Linguagem: Falar grandes frases e contar histórias;
  • Cognitivo: Recontar histórias, entender o conceito de diferente e igual, saber nome de cores e números;
  • Motor: Usar tesoura sem ponta, conseguir pular de um pé só, agarrar bola.

De 5 a 6 anos

  • Sócio emocional: Diferenciar a realidade do faz de conta, querer ser parecido com amigos;
  • Linguagem: Falar de forma clara grandes frases, usar o tempo no futuro, falar o nome e endereço;
  • Cognitivo: Reproduzir alguns números e letras, contar até 10 ou mais;
  • Motor: Escalar pequenas alturas, conseguir nadar, pular de um pé só por mais tempo.

Qual a importância de acompanhar os marcos do desenvolvimento infantil

Acompanhar os marcos do desenvolvimento infantil é fundamental, pois essas fases ajudam os pais, professores e médicos a perceberem precocemente quando o desenvolvimento da criança não corresponde ao esperado para a idade.

Dessa forma, por exemplo, é possível desenvolver e trabalhar o que for necessário através do Programa de Estimulação Global (EG) para melhorar a coordenação motora fina e grossa, capacidade social, cognitivo, dentre outros. 

Para entender mais sobre os marcos do desenvolvimento infantil, acesse nossa página de atendimento e diagnósticos.

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TEA

Conheça os sintomas de TDAH em crianças e o que fazer ao reconhecê-los

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma condição neurológica com sintomas caracterizados pela falta de atenção, hiperatividade ou impulsividade. 

Dessa forma, crianças com TDAH podem ser diagnosticadas logo na infância, com objetivo de amenizar os sintomas e proporcionar qualidade de vida.

Isso porque, os sintomas de TDAH podem afetar a função cognitiva das crianças, a vida escolar, além das interações sociais e comportamentais que podem seguir por toda a vida adulta. 

Pensando nisso, criamos esse artigo para te ajudar a conhecer quais são os sintomas de TDAH, quais são os tipos de TDAH e o que fazer ao reconhecer os sinais. Vamos lá?

Sintomas de TDAH

A soma dos principais sintomas de TDAH formam 18 características que são divididas em 3 tipo de grupos:

  • 9 sintomas principais estão relacionados à desatenção;
  • 6 sintomas principais estão relacionados à hiperatividade;
  • 3 sintomas principais estão relacionados à impulsividade. 

Sendo assim, os sinais de TDAH durante a infância se manifestam nas dificuldades escolares e nos relacionamentos com pais, professores e amigos. 

Normalmente, os meninos apresentam mais sintomas de TDAH relacionados com a hiperatividade, porém, tanto meninas quanto meninos podem apresentar sinais como a desatenção durante a infância. 

Além disso, outro sintoma de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade muito comum em crianças com TDAH é a dificuldade na coordenação motora fina, que pode atrapalhar o desenvolvimento infantil em vários níveis, como brincar, correr, escrever, desenhar, dentre outros.

Quais são os graus dos sintomas de TDAH?

Os graus dos sintomas de TDAH são divididos em:

  • Leve: poucos sintomas e menos prejuízos sociais, acadêmicos ou profissionais;
  • Moderado: sintomas leves e graves misturados;
  • Grave: sintomas fortes e com grande prejuízo das funções corporais, sociais, acadêmicas e profissionais.

Tipos de TDAH

Muitos se perguntam quais são os 18 sintomas de TDAH, e podemos dizer que eles são separados dentro dos tipos de TDAH, que são divididos em três padrões, levando em consideração suas características, e eles são:

  1. Tipo de TDAH: desatento;
  2. Tipo de TDAH: hiperativo/impulsivo;
  3. Tipo de TDAH: combinado.

1. Tipo de TDAH: desatento

Esse tipo de TDAH é caracterizado pela desatenção, pois a pessoa tem dificuldade em se concentrar por muito tempo em algo ou assunto específico, além de se distrair facilmente por qualquer estímulo do ambiente, acarretando em vários sintomas desse tipo de TDAH, como:

  • Errar por falta de atenção;
  • Não conseguir fazer atividades que precisem de esforço mental grande;
  • Esquecer o que ia falar, ou fazer;
  • Dificuldade em organizar e gerir o tempo;
  • Perder coisas importantes durante a rotina;
  • Não escutar quando é chamado, e sendo considerado desinteressado por isso.

2. Tipo de TDAH: hiperativo/impulsivo

O Tipo de TDAH hiperativo ou impulsivo é caracterizado, principalmente, pela hiperatividade, ou seja, a inquietação e mania de mexer os pés ou as mãos se ficarem por muito tempo sentados, e por não conseguirem ficar muito tempo em um só lugar. Além disso, outros sintomas de TDAH que fazem parte do tipo hiperativo

  • Tendência a vícios mais graves (como álcool) e outros mais leves, como obsessão por colecionar objetos, por exemplo;
  • Não conseguir lidar com frustrações;
  • Pode ter o temperamento explosivo;
  • Muda de planos com facilidade;
  • Faz várias atividades ao mesmo tempo, por não conseguir lidar com o tédio;
  • Dificuldade em se expressar, pois a fala não acompanha os pensamentos, que podem ser rápidos e confusos.

3. Tipo de TDAH: combinado

O Transtorno de Déficit de Atenção do tipo combinado é o mais difícil de diagnosticar, pois é necessário que a pessoa apresente sintomas de TDAH dos dois tipos anteriores, combinando desatenção e hiperatividade. 

O que fazer em caso de sintomas de TDAH

Ao perceber sintomas de TDAH em uma criança, é fundamental levá-la em um profissional adequado. Isso porque, quanto antes o diagnóstico for feito, melhores serão os resultados do tratamento. 

Dependendo do caso, o tratamento pode envolver acompanhamento psicológico, remédios e exercícios físicos, como o Programa de Atividades Físicas Adaptadas, que ajudam crianças e jovens com os sintomas físicos, sociais e psicológicos.

Portanto, se você conhece alguém com sintomas de TDAH, procure ajuda profissional adequada, afinal, viver bem é prioridade e um direito de todas as crianças – e adultos.

Para uma avaliação especializada, acesse nossa página de serviços de atendimento e diagnóstico!

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AFA

Atividade física para crianças: conheça os benefícios ao desenvolvimento infantil

A atividade física na infância é importante para proporcionar alegria e boas lembranças, mas você sabia que é fundamental para o desenvolvimento infantil em diversos aspectos?

Isso mesmo, a atividade física para crianças vai muito além de uma fase de brincadeiras, as ações envolvem benefícios intelectuais, sociais, mentais e físicos necessários para crescer saudável. 

E para você entender mais sobre o assunto, criamos esse artigo para apresentar os benefícios da atividade física para crianças, as principais atividades e as adaptadas! Vamos lá? 

Benefícios da atividade física para crianças

Além de promover alegria e ser um momento único durante a infância que mescla brincadeiras e saúde, a atividade física para crianças possui diversos benefícios, como:

  • aumenta a autoestima;
  • auxilia na saúde física e mental;
  • diminui a possibilidade de obesidade;
  • diminui as chances de doenças ligadas ao sedentarismo;
  • ajuda na socialização;
  • eleva o domínio do próprio corpo;
  • fortalece músculos, ossos e articulações;
  • melhora a postura e o equilíbrio;
  • estimula a coordenação motora fina e grossa;
  • trabalha a criatividade;
  • aumenta a qualidade de sono;
  • desenvolve o pessoal e o reconhecimento social;
  • melhora a concentração;
  • proporciona alegria e bem-estar;
  • dentre outros.

Dessa forma, a atividade física na infância possui papel fundamental para o desenvolvimento infantil, com movimentos que ajudam a expressar emoções, desenvolver a capacidade intelectual, física e afetiva, trabalhando 3 pontos importantes de habilidades do movimento, sendo elas:

  • motoras gerais: correr, saltar, caminhar, etc;
  • manipulativas: lançar objetos, chutar bolas, segurar itens, fazer atividades manuais como cortar papel, pintar, etc;
  • estabilizadoras: manter a postura, principalmente a vertical, ter domínio sobre o próprio corpo, etc.

Principais atividades físicas para crianças

As atividades físicas para crianças precisam estar presentes durante todo o seu desenvolvimento, ajudando a criar controle, coordenação, agilidade, equilíbrio e harmonia.

Isso porque, as principais atividades físicas para crianças precisam mesclar a imaginação, alegria e atividade de coordenação motora, como por exemplo:

  • Ginástica;
  • Natação;
  • Judô;
  • Futebol;
  • Balé;
  • Pintura.

Programa de Atividades Físicas Adaptadas para crianças

O AFA é um programa de atividade física adaptada para crianças e jovens com ações psicomotrizes para o desenvolvimento infantil.

Conforme a necessidade, capacidade, limitações e característica particular de cada inscrito no programa, os objetivos são definidos e considerados, em aspectos

  • cognitivo;
  • corporal;
  • afetivo;
  • ético;
  • estético;
  • relação social e interpessoal.

Com isso, as atividades físicas para crianças no AFA através da ginástica são trabalhadas em solo, focado em agilidade, coordenação motora, velocidade e força, e através da piscina, são ações feitas através de estímulos sociais, psicomotores e interativos.

Portanto, o objetivo do Programa de Atividades Físicas Adaptadas é desenvolver e melhorar as habilidades sociais e motoras, elevando a autoestima, aprendizado e interação social.

E para quem precisa de ações adequadas a sua realidade, como por exemplo pessoas com autismo ou TDAH, a atividade física adaptada também pode auxiliar em fatores, como:

  • Aprender novas habilidades;
  • Reduzir a ansiedade;
  • Aprimorar a comunicação;
  • Melhorar o humor;
  • Promover bem-estar;
  • Criar autonomia;
  • Aumentar a concentração e foco;
  • Dentre outros.

Para conhecer mais sobre a atividade física para crianças, acesse nossa página sobre o Programa de Atividades Físicas Adaptadas e tire todas as suas dúvidas!

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Diagnóstico Precoce

O que é TDAH e como ele afeta a vida de crianças e adultos

O TDAH é um tema cada vez mais presente nas conversas. Mas será que você realmente sabe o que é TDAH? O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica que afeta tanto crianças quanto adultos, dificultando a concentração e o controle de impulsos. 

Esse transtorno pode impactar o desempenho escolar, a convivência social e o ambiente de trabalho, sendo essencial identificar os sintomas e buscar o tratamento adequado.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) afeta aproximadamente 5% a 8% das crianças em todo o mundo e cerca de 2,5% dos adultos. No Brasil, a prevalência estimada em crianças e adolescentes é de 7,6%, enquanto entre adultos varia entre 5,2% a 6,1%, dependendo da faixa etária, conforme estimado pelo Ministério da Saúde.

TDAH: o que é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade?

O TDAH é caracterizado por uma combinação de desatenção, hiperatividade e impulsividade. A condição costuma surgir na infância, muitas vezes antes dos 12 anos, mas pode persistir ao longo da vida, afetando o comportamento e a forma como a pessoa lida com as atividades do dia a dia. De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria, o transtorno é um dos mais comuns em crianças, e também afeta uma porcentagem considerável de adultos.

Os três tipos de TDAH

O TDAH pode ser dividido em três tipos, dependendo dos sintomas predominantes:

Predominantemente Desatento: Nesse subtipo, os sintomas principais incluem dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades, distração fácil e esquecimentos frequentes. Pessoas com essa forma do TDAH podem ter problemas para seguir instruções ou completar tarefas, especialmente quando são complexas ou exigem atenção prolongada. 

Há uma tendência a perder objetos necessários para atividades cotidianas (como chaves, materiais escolares ou documentos) e dificuldades em organizar atividades diárias. Esse subtipo é frequentemente diagnosticado mais tardiamente, pois os sintomas podem não ser tão disruptivos quanto os associados à hiperatividade. Em crianças, pode ser confundido com falta de motivação ou preguiça.

Predominantemente Hiperativo-Impulsivo: Aqui, a hiperatividade e a impulsividade são os sintomas mais pronunciados. Isso se manifesta em comportamentos como inquietação constante (não conseguir ficar sentado por muito tempo), falar excessivamente ou interromper os outros, e dificuldade em esperar a sua vez. 

A impulsividade pode levar a ações precipitadas, como interromper conversas ou atividades e correr riscos sem considerar as consequências. Esse tipo de TDAH tende a ser mais fácil de identificar em crianças pequenas, que mostram comportamentos agitados e têm dificuldade em controlar seus impulsos.

Combinado: É o tipo mais comum e envolve uma combinação significativa de sintomas de desatenção e hiperatividade/impulsividade. Indivíduos com o tipo combinado podem apresentar uma ampla gama de comportamentos que dificultam a concentração e o controle de impulsos. 

Essa combinação faz com que o TDAH combinado seja o mais disruptivo em contextos sociais e educacionais, já que a criança ou adulto pode ter dificuldades tanto para manter o foco quanto para controlar comportamentos impulsivos.

Causas: fatores genéticos, ambientais e sua influência no transtorno

O TDAH é influenciado por fatores genéticos e ambientais. Estudos mostram que a genética tem um papel relevante, com familiares de pessoas com TDAH apresentando maior probabilidade de desenvolver o transtorno. 

Além disso, fatores ambientais, como exposição a substâncias tóxicas durante a gestação, parto prematuro e baixa oxigenação ao nascimento, também podem aumentar os riscos. A combinação desses fatores pode afetar a estrutura cerebral e o funcionamento dos neurotransmissores, o que contribui para os sintomas do TDAH.

De acordo com estudos, as principais causas do TDAH estão ligadas a fatores hereditários e a problemas durante a gravidez, como estresses e brigas, que alteram as conexões entre os neurônios, afetando os neurotransmissores do bebê (na dopamina e noradrenalina).

Além disso, algumas pesquisas também apontam outras possíveis causas para o TDAH, como:

substâncias ingeridas durante a gravidez, como a nicotina e álcool, por exemplo;

sofrimento fetal, como problemas durante o parto;

fatores ambientais, como exposição a substâncias radioativas;

exposição a chumbo;

problemas familiares, como brigas, agressões, ou tudo que afete o bem-estar do bebê.

Como identificar o transtorno de déficit atenção e hiperatividade em crianças e adultos

O diagnóstico de TDAH pode ser desafiador, pois os sintomas variam de acordo com a idade e podem ser confundidos com comportamentos típicos. Contudo, identificar os sinais em crianças e adultos é essencial para direcionar o tratamento adequado.

No caso onde o TDAH é caracterizado pela desatenção, as maiores dificuldades e sintomas são:

  • falta de concentração;
  • falta de organização;
  • não conseguir seguir instruções;
  • não terminar o que começa;
  • se distrair com facilidade;
  • esquecimento;
  • não se prender em detalhes;
  • dentre outros.

Já em casos onde a hiperatividade é dominante no indivíduo com TDAH, os principais sintomas são:

  • inquietude;
  • agitação;
  • impaciência;
  • impulsividade;
  • precipitação e intromissão;
  • não se prender por muito tempo em uma atividade;
  • tédio;
  • dentre outros.

Sintomas em crianças

Em crianças, o TDAH geralmente se manifesta por dificuldade em manter a atenção em tarefas escolares, inquietação, fala excessiva e impulsividade. Esses comportamentos podem prejudicar o desempenho acadêmico e a interação com colegas, além de serem confundidos com atitudes normais da idade. 

A criança pode parecer desinteressada em atividades que exijam concentração e ser constantemente repreendida por comportamentos considerados inapropriados.

Sintomas em adultos

Nos adultos, o TDAH pode se apresentar de forma diferente. A hiperatividade tende a diminuir, mas a desatenção e a impulsividade permanecem. Entre os sintomas comuns estão a dificuldade em organizar tarefas, esquecer compromissos e prazos, procrastinação e problemas para manter a atenção em reuniões e conversas. 

Além disso, muitos adultos com TDAH enfrentam desafios no ambiente de trabalho e nos relacionamentos, o que pode resultar em estresse e ansiedade.

A importância de fazer um diagnóstico de TDAH adequado

Um diagnóstico preciso é fundamental para diferenciar o TDAH de outras condições que podem apresentar sintomas semelhantes, como ansiedade e depressão. O processo de diagnóstico deve ser realizado por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, que utilizará critérios clínicos e questionários específicos. 

O diagnóstico precoce é importante para evitar prejuízos ao desenvolvimento da criança e garantir um melhor ajuste do adulto às suas atividades diárias.

Como diagnosticar TDAH

Primeiramente, é importante reconhecer os sinais e sintomas do TDAH para obter um diagnóstico preciso e começar o tratamento adequado.

Normalmente, os primeiros sintomas de TDAH se manifestam logo na infância – precisamente antes dos sete anos de idade – em pelo menos dois ambientes diferentes onde a criança vive.

Por isso, para começar a avaliação e diagnóstico de TDAH é necessário reunir os sinais de comportamento (que envolvem a fala, coordenação motora, socialização, dentre outros sintomas em diversas situações diferentes) em ambientes como:

  • casa;
  • escola;
  • lazer.

Portanto, o diagnóstico de TDAH é feito em diversas etapas:

  • Histórico médico e de desenvolvimento: É coletado informações sobre o histórico médico, de desenvolvimento e comportamental do paciente;
  • Observação clínica: O profissional de saúde observa o comportamento do paciente em diferentes ambientes e situações;
  • Questionários e escalas de avaliação: O paciente ou os pais/responsáveis respondem a questionários ou preenchem escalas de avaliação que ajudam a identificar sinais de TDAH;
  • Avaliação neuropsicológica: Um profissional de saúde realiza uma avaliação neuropsicológica para avaliar as habilidades cognitivas e de atenção do paciente.
  • Exames físicos e de imagem: Exames físicos e de imagem, como ressonância magnética, podem ser realizados para descartar outras condições que possam estar causando sintomas semelhantes ao TDAH.
  • Consulta com um psiquiatra ou psicólogo: Um psiquiatra ou psicólogo é consultado para avaliar o paciente e confirmar o diagnóstico de TDAH.

É importante lembrar que o processo de diagnóstico pode variar de acordo com os níveis de sintomas de cada indivíduo. 

5 fatos sobre a importância de fazer um diagnóstico de TDAH adequado

  1. Tratamento eficaz: Diagnosticar o TDAH corretamente permite que o paciente receba o tratamento adequado e eficaz, melhorando sua qualidade de vida e desempenho;
  2. Evita o uso inadequado de medicamentos: O diagnóstico incorreto pode levar ao uso inadequado ou excessivo de medicamentos, o que pode ter efeitos colaterais indesejáveis;
  3. Melhora a compreensão: Ajuda o paciente e sua família a compreender melhor a condição e a lidar com ela de maneira eficaz;
  4. Redução de estigmas: Ajuda a reduzir estigmas e a sensibilizar a sociedade para a condição, melhorando a aceitação e a inclusão social do paciente;
  5. Identificação de outras condições: O diagnóstico correto de TDAH pode ajudar a identificar outras condições de saúde mental ou física que possam estar afetando o paciente, possibilitando um tratamento adequado.

Tratamento do TDAH: Quais são as opções e sua eficácia?

O tratamento do TDAH envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir medicação, terapia comportamental e ajustes no ambiente escolar ou de trabalho. 

Como é o tratamento de TDAH

O tratamento para TDAH é feito de modo multidisciplinar, usando a combinação de:

  • Medicamentos;
  • Psicoterapia;
  • Fonoaudiologia (quando houver problemas de fala ou de escrita);
  • Tratamentos alternativos (exercícios físicos, por exemplo).

Além disso, é necessário ensinar técnicas específicas e orientações sobre o tratamento aos pais e professores do indivíduo, pois as ações para melhorar a qualidade de vida do paciente precisam ser respeitadas e realizadas por todos.

Sendo assim, separamos alguns exemplos de como funciona o tratamento para TDAH de maneira multidisciplinar, que pode incluir:

  1. Medicamentos: Os medicamentos mais comuns para TDAH são os psicoestimulantes, como a ritalina, que ajudam a melhorar a concentração e a atenção, além de antidepressivos (se forem necessários);
  2. Terapia comportamental: A terapia comportamental, como a terapia cognitivo-comportamental, pode ajudar a melhorar as habilidades sociais, de comportamento e de autocontrole do paciente;
  3. Informação e treinamento: A informação adequada e o treinamento sobre TDAH podem ajudar o paciente e sua família a compreender melhor a condição e a lidar com ela de maneira eficaz;
  4. Estilo de vida saudável: A adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, atividade física regular e boas práticas de sono, pode ajudar a melhorar os sintomas do TDAH;
  5. Suporte social: O suporte social, incluindo grupos de apoio e terapia familiar, pode ser útil para ajudar o paciente e sua família a lidar com os desafios do TDAH.

OBS.: O tratamento para o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade pode variar dependendo da gravidade dos sintomas e das necessidades do paciente, e deve ser elaborado por profissionais adequados.

O Espaço Terapêutico Amira Figueiras – Arima oferece atendimento especializado para crianças e adolescentes com TDAH, focando em diagnósticos precisos e tratamentos interdisciplinares. Quer saber mais? Entre em contato e descubra como podemos ajudar no desenvolvimento do seu filho!

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O que é autismo (TEA), sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

Pessoas com transtorno do espectro autista podem apresentar dificuldade na comunicação social, interação social e ações pessoais, mas afinal, o que é mesmo o autismo?

O que é autismo envolve vários níveis, tipos, diagnósticos e particularidades, por isso, possui o nome científico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Por isso, no artigo de hoje, vamos te ajudar a entender melhor o que é TEA, o diagnóstico, quais as características (sintomas de autismo) possíveis causas e tratamento. Vamos lá?

O que é autismo?

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhecido também como autismo, é uma condição de saúde que reúne desordens no desenvolvimento neurológico, caracterizado pela dificuldade na comunicação social e comportamental. 

Portanto, o que é autismo, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V), combina 4 diagnósticos em 1 só:

  • Transtorno Autista;
  • Síndrome de Asperger;
  • Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Não Especificado;
  • Transtorno Desintegrativo da Infância.

Além disso, o TEA possui diferentes tipos de suporte (de acordo com os níveis de autismo), sendo:

  • Autismo Nível 1 (autismo leve) – dificuldade baixa, que pode não atrapalhar as habilidades sociais;
  • Nível 2 – dificuldade mediana, com menor grau de independência;
  • Nível 3 – dificuldade mais severa, necessitando apoio e tratamento especializado durante toda vida.

Diagnóstico para TEA

Primeiramente, os sinais do autismo podem aparecer logo nos primeiros meses de vida do bebê da seguinte forma:

  • falta de contato visual com a mãe;
  • apatia;
  • inquietação;
  • choro sem causa aparentemente e sem parar;
  • surdez aparente – não olhar quando chamado e não corresponder a estímulos;
  • movimentos como pêndulo com o tronco, cabeça e mãos.

Vale ressaltar que, por serem ações que podem ser características dos bebês nos primeiros momentos de vida por outros fatores, o diagnóstico do autismo costuma ocorrer de fato entre 1 e 2 anos, podendo ser antes disso de acordo com sinais mais sérios e intensos, ou após essa idade se forem mais sutis.

Portanto, o diagnóstico do autismo é feito com base em múltiplas fontes de informação, mas principalmente na observação clínica direta do paciente, incluindo entrevistas com o cuidador e, quando possível, autorrelato.

Quais as características do autismo?

Por afetar o comportamento do indivíduo, as características do autismo envolvem a alteração de comportamento, dificuldade de interagir socialmente e se comunicar.

Ou seja, crianças com TEA podem ter dificuldade em expressar emoções, além de manias e ações repetitivas, apego a rotina, dificuldade de imaginar e alterações sensoriais.

Dessa forma, podemos listar as características do TEA mais marcantes em crianças e jovens nos seguintes sintomas de autismo:

  • Não conseguir manter contato visual por muito tempo (ex: 2 segundos);
  • Se isolar ou não demonstrar interesse em ficar com outras crianças;
  • Não responder quando chamamos pelo nome;
  • Alinhar objetos com frequência – além de girar eles também;
  • Ter crises ao sair da rotina;
  • Fazer movimentos repetitivos, principalmente com a mão, perna e cabeça;
  • Não usar a fala ou gestos para mostrar ou demonstrar algo;
  • Repetir palavras e frases fora de contexto, conhecido também como ecolalia;
  • Não demonstrar interesse ou não olhar quando mostramos/apontamos para algo;
  • Demonstrar muito interesse por um único assunto de cada vez, conhecido como hiperfoco;
  • Dificuldade em imitar ações;
  • Não compartilhar interesse – dificuldade em brincar junto, por exemplo;
  • Hiper-reatividade sensorial ou hipersensibilidade, como incômodo a sons e luzes, por exemplo.

Quais as possíveis causas do autismo?

De acordo com pesquisas científicas sobre as causas do autismo, a hereditariedade explica apenas metade dos casos onde existe o risco da criança nascer com TEA.

Com isso, estudos apontam que as possíveis causas do autismo envolvem também fatores que impactam o feto durante a gestação, como estresse, infecções – como a rubéola, substâncias tóxicas, complicações gestacionais, desequilíbrios hormonais, dentre outros.

O que fazer se seu filho tem TEA

Se existe a suspeita que seu filho tem autismo, é importante procurar ajuda médica imediatamente, pois quanto antes começar o tratamento, melhor será a qualidade de vida e desenvolvimento dele. 

A seguir, separamos algumas coisas que você pode fazer para ajudar seu filho a lidar com o TEA. Confira!

Compreender o TEA

Para ajudar seu filho a lidar com o autismo, é importante compreender a condição e sintomas que envolvem o Espectro Autista.

Fale com o médico ou especialista em TEA para obter informações sobre o assunto e sobre como isso afeta o desenvolvimento de seu filho. 

Além disso, procure recursos educacionais, como livros e grupos de apoio para obter mais informações e suportes.

Busque ajuda profissional

Um profissional especializado, como um médico ou terapeuta, é essencial para ajudar seu filho a lidar com o TEA, além de ter a avaliação, diagnóstico e tratamento adequados.

A terapia comportamental pode ajudar a melhorar as habilidades sociais e de comunicação de seu filho, por exemplo, enquanto a terapia ocupacional pode ajudar a melhorar as habilidades motoras finas, além de integração sensorial e as atividades diárias.

O profissional adequado pode prescrever medicamentos e atividades para ajudar a gerenciar os sintomas de autismo.

Crie um ambiente de apoio

É importante que seu filho sinta-se amado e apoiado. Crie um ambiente de apoio em casa, incentivando a expressão de seus sentimentos e ajudando-o a se comunicar.

Também considere juntar-se a grupos de apoio para pais de crianças com TEA, onde você pode compartilhar suas preocupações e obter suporte de outras pessoas que passam pelas mesmas coisas.

Estabeleça rotinas e estrutura

Crianças com TEA geralmente não gostam de mudanças inesperadas. 

Por isso, é importante estabelecer rotinas e estruturas para ajudar seu filho a se sentir seguro e confiante. 

Isso pode incluir uma rotina diária de atividades e uma estrutura clara para as tarefas diárias, como as refeições e o tempo para brincar.

Seja paciente e amoroso

Criar uma criança com autismo pode ser desafiador, mas também é muito gratificante, lembre-se de ser paciente e demonstrar amor, carinho e acolhimento.

Qual o tratamento para autismo?

O tratamento para autismo inclui terapia comportamental e intervenções educacionais especializadas. 

Além disso, a medicação também pode ser usada para tratar condições associadas, como hiperatividade, ansiedade, agressividade e problemas de sono, por exemplo.

O tratamento correto depende das necessidades individuais de cada pessoa com autismo, por isso, é importante trabalhar com uma equipe de profissionais de saúde qualificados e multidisciplinar, que pode envolver:

  • Psicólogo;
  • Psiquiatra;
  • Pediatra;
  • Nutricionista;
  • Fonoaudiólogo;
  • Fisioterapeuta;
  • Neuropsicólogo;
  • Dentre outros.

De modo geral, não existe um único tratamento, por isso é importante lembrar que a conduta e ações vão depender do nível de autismo e idade da pessoa. 
E agora que você já sabe o que é autismo, acesse o nosso Guia Sobre TEA e entenda mais do diagnóstico ao tratamento do autismo!

Atualizado em 16 de Janeiro 2023

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Exercício físico e TDAH: como amenizar os sintomas

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, mais conhecido como TDAH, é uma doença crônica neurológica que, normalmente, surge logo na infância e provoca sintomas que acompanham a pessoa por toda vida, afetando a saúde mental, gerando dificuldade na escola e trabalho, dentre outros fatores.

Esses sintomas de TDAH são bem característicos, principalmente se não forem tratados enquanto criança, como por exemplo, a falta de atenção, hiperatividade, dificuldade na coordenação motora e atitudes impulsivas, e os métodos mais comuns de tratamento são medicamentos e psicoterapia. 

Mas, você sabia que exercício físico e TDAH devem andar juntos? Estudos mostram que atividades físicas ajudam a amenizar os sintomas, além de melhorar a saúde física e mental!

Por isso, criamos esse artigo para você entender melhor qual a relação do exercício físico e TDAH, quais são os sintomas de TDAH e como amenizá-los através de atividades físicas adaptadas. Vamos lá? 

Sintomas do TDAH

Quem nunca ouviu uma criança com TDAH ser chamada de desatenta? Ou que “vive no mundo da lua”, além de ser estabanada ou “viver ligada no 220 volts”? Tudo isso é resultado dos sintomas de TDAH, que podemos separar em 3 tópicos principais, sendo eles:

  • Dificuldade em se concentrar
  • Hiperatividade
  • Coordenação motora

Dificuldade em se concentrar

O TDAH caracterizado pela desatenção, possui dificuldade em se concentrar por muito tempo, se distraindo facilmente por qualquer estímulo externo, o que acaba resultando em fatores como:

  • erros por falta de atenção;
  • desinteresse em atividades com esforço mental;
  • esquecimento sobre o que iria fazer ou falar;
  • dificuldade de organização;
  • problemas em socializar.

Hiperatividade

A hiperatividade também é um dos sintomas mais comuns em crianças com TDAH, que envolve:

  • inquietude, raramente conseguem ficar parados, gerando manias de mexer mãos e pés;
  • tendência em vícios;
  • dificuldade em lidar bem com as frustrações;
  • temperamento explosivo;
  • indecisão e mudanças de planos rápidos;
  • acúmulo de atividades ao mesmo tempo;
  • dificuldade de se expressar, pois a fala não consegue acompanhar a velocidade dos pensamentos;
  • dentre outros.

Coordenação motora

Em 50% dos casos, a habilidade motora das crianças com TDAH são mais baixas do que o ideal para a idade, o que acaba agravando quando combinado com os sintomas de hiperatividade e falta de atenção. 

De acordo com estudos, a maior dificuldade é na coordenação motora fina, que afeta os movimentos delicados e específicos dos músculos. Por exemplo, as crianças podem ter dificuldades em manusear objetivos e fazer atividades como desenhar, pintar, recortar e, até mesmo, brincar, como correr, se machucando com mais frequência. 

Exercício físico e TDAH: amenizando sintomas

O exercício físico e TDAH são excelentes aliados na hora de amenizar os sintomas que citamos acima, estudos comprovam que as atividades físicas regulares diminuem o agravante desses sintomas, além de melhorar a função cognitiva das crianças.

Isso porque, as sintomas mais marcantes do TDAH são a hiperatividade e falta de atenção, e com o exercício físico para TDAH, as crianças liberam energia e melhoram o foco em outras áreas, resultando na melhora da:

  • concentração;
  • impulsividade;
  • coordenação motora;
  • relacionamentos sociais.

Além disso, o exercício físico ajuda a liberar dopamina, neurotransmissor que promove sensação de prazer e recompensa, algo que possui níveis baixos no cérebro de quem possui TDAH, o que pode gerar depressão, ansiedade e tédio. 

Programa de Atividades Físicas Adaptadas – AFA

Quando o assunto é exercício físico e TDAH, o AFA é o programa ideal para ajudar na trajetória de amenizar os sintomas de TDAH citados acima, de crianças e jovens, proporcionando uma vida melhor!

Dessa forma, o AFA é um programa de atividade física adaptada de acordo com a necessidade, objetivo, capacidade e limitações de cada inscrito no programa.

Os exercícios físicos envolvem ações de ginástica, trabalhadas em solo para estimular a coordenação motora, força, agilidade, concentração e velocidade. Já na natação adaptada, as ações são de estímulos psicomotores na piscina e socialização.

Portanto, o objetivo do Programa de Atividades Físicas Adaptadas é desenvolver e melhorar as habilidades sociais e motoras, amenizando os sintomas do TDAH e elevando a autoestima, aprendizado e interação social.

Resultando assim, nos benefícios que a atividade física adaptada para TDAH pode trazer, melhorando:

  • a hiperatividade;
  • a ansiedade;
  • a concentração e foco;
  • a coordenação motora;
  • a autonomia;
  • o humor;
  • o bem-estar;
  • dentre outros.

Para conhecer mais sobre o exercício físico e TDAH, acesse nossa página sobre o Programa de Atividades Físicas Adaptadas e tire todas as suas dúvidas!

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Conheça os benefícios da atividade física para crianças com autismo

É de conhecimento geral que a atividade física regular é fundamental para cuidar da saúde e bem-estar, pois melhora a qualidade de vida, reduz o risco de doenças crônicas, auxilia nas funções cognitivas, socialização e saúde mental. 

Mas, você sabia que a atividade física para autismo também é fundamental? Estudos mostram que a maior parte das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) possuem alterações na motricidade. 

Ou seja, o desenvolvimento motor no autismo sofre alterações que afetam a interação entre o social, o meio ambiente e as atividades diárias. Diante disso, pesquisas mostram que a atividade física para autismo contribui na melhora das habilidades motoras e sociais, além de diminuir comportamentos de hiperatividade, dentre outros benefícios.

Por isso, criamos esse artigo para você entender melhor qual a necessidade da atividade física para crianças com TEA, quais os benefícios, e o que é atividade física adaptada para autismo. Vamos lá? 

Necessidade da atividade física para autismo

A necessidade de atividade física para autismo está diretamente atrelada aos sintomas que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode gerar, sendo as principais áreas afetadas:

  • cognitiva;
  • comportamental;
  • social.

Com isso, a atividade física para crianças com autismo auxilia no desenvolvimento motor adequado, que está ligado às três principais áreas citadas acima, sendo fundamental para que as crianças criem independência nas atividades diárias, estabelecendo uma maior relação com outras pessoas.

Além disso, o TEA pode afetar a musculatura facial e corporal, atrapalhando até mesmo atividades que causam bem-estar para as crianças, como andar de triciclo, por exemplo.

Dessa forma, podemos resumir a necessidade da atividade física para autismo em três tópicos principais, e eles são:

  • Prejuízo do controle postural: crianças com autismo podem apresentar prejuízos nas coordenações motoras finas e grossas, afetando a postura que envolve o controle dos movimentos, resultando em ações não sincronizadas, visão da percepção de espaço, etc;
  • Atraso no desenvolvimento motor: estudos mostram que a maior parte das crianças com autismo possuem atraso no desenvolvimento motor, principalmente meninas nascidas prematuramente, e que isso pode afetar várias áreas do desenvolvimento, inclusive a intelectual;
  • Baixo tônus muscular: aproximadamente 60% das crianças com autismo possuem o tônus muscular baixo, o que afeta a contração natural dos músculos, resultando em fraqueza dos músculos, dificuldade de coordenação e atraso nas habilidades motoras.

Benefícios da atividade física para autismo

Diante das necessidades envolvidas no TEA, a atividade física para autismo é uma grande parceira na hora de tentar superar algumas dessas dificuldades. 

Isso porque, o benefício das atividades físicas para crianças com autismo está em trabalhar essas áreas de dificuldades, estimulando o desenvolvimento social, motor e físico, diminuindo a hiperatividade e agressividade, aumentando as habilidades físicas e a qualidade de sono, além de ajudar na concentração, memória, e na percepção de si mesmo, gerando uma saúde mental melhor, diminuindo a ansiedade e a depressão.

Programa de Atividades Físicas Adaptadas – AFA

O AFA é um programa de atividade física adaptada para autismo com ações psicomotrizes de acordo com a necessidade, objetivo, capacidade e limitações de cada inscrito no programa, que envolvem atividades de:

  • Ginástica: em solo, trabalhando fatores como agilidade, força, coordenação motora, velocidade, etc; 
  • Aquática: na piscina, com ações de estímulos psicomotores, sociais e interativos.

Portanto, o objetivo do Programa de Atividades Físicas Adaptadas é desenvolver e melhorar as habilidades sociais e motoras, elevando a autoestima, aprendizado e interação social.

Resultando assim, nos benefícios que a atividade física adaptada para autismo pode trazer, como:

  • Aprimorar a comunicação;
  • Reduzir a ansiedade;
  • Criar autonomia;
  • Melhorar o humor;
  • Aprender novas habilidades;
  • Aumentar a concentração e foco;
  • Promover bem-estar;
  • Dentre outros.

Para conhecer mais sobre a atividade física para autismo, acesse nossa página sobre o Programa de Atividades Físicas Adaptadas e tire todas as suas dúvidas!

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Eventos

Programação em alusão do dia Mundial de Conscientização ao Autismo 2022

Uma programação será dedicada a debater assuntos relacionados ao Autismo através de muita conversa, palestras com profissionais especializados no tratamento terapêutico e até um dia de “Flash Tattoo” dedicado ao tema.

Intitulado de “Autismo: À flor da pele”, o evento se estenderá pelos dias 04 à 10 de abril, será totalmente online e gratuito, necessitando apenas de uma inscrição na plataforma Sympla para o webinar para a geração de certificado e demais materiais.

O último dia do evento será dedicado a uma super “Flash Day Autismo”, que encerra a programação e será presencial no Espaço Arima, localizado na Av. Nove de Janeiro.

“Estamos muito felizes com a realização desse evento que é um símbolo de uma causa tão importante que é a do Autismo. Convido a todos a participarem, não só mães e familiares azuis, visto que a democratização do assunto é necessária em nossa sociedade”, diz Saulo Figueiras, diretor de marketing do Espaço Arima.

Confira a seguir a programação completa:

🔴 Lives:

🗓️ 04 de abril: Sou autista com orgulho.

Local: No instagram @espacoarima

🗓️ 06 de abril: Rede de apoio e maternidade atípica.

Local: No instagram @espacoarima

👩‍💻Palestra online:

🗓️ 08 de abril: A importância da atividade física no tratamento do TEA

Inscrições pelo link a seguir: https://www.sympla.com.br/a-importancia-da-atividade-fisica-no-tratamento-do-tea__1523850

✅ Flash Day Tattoo, com temática do autismo

🗓️ 10 de abril

📍No Espaço Arima, localizado na Trav. 09 de Janeiro, 1653, entre Gentil e Magalhães (ao lado do Museu), de 9h às 22h.

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Uma série de lives gratuitas com especialistas em autismo.

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