A fase da adolescência é um momento de inúmeras descobertas e mudanças na vida do ser humano. Mas quando o assunto é autismo e a juventude, esse processo pode manifestar desafios únicos e complexos.
Autismo e a juventude: Quais os desafios?
Por conta disso, entender todas essas questões e saber como resolvê-las é essencial para incentivar o desenvolvimento e o bem-estar na vida desses jovens.
Abordaremos, a seguir, tudo que você precisa saber sobre os desafios do autismo na juventude e como lidar com eles!
Os desafios relacionados ao autismo e a juventude
De modo geral, o autismo corresponde a um transtorno neurológico que influencia na comunicação, interação social e comportamento da pessoa.
Assim, na fase da adolescência, ao mesmo tempo em que os hormônios começam a se aflorar e as expectativas sociais divergir, jovens autistas tendem a sentir uma pressão além do comum.
Para eles, tais alterações internas podem ser ainda mais desafiadoras, pelo fato de terem certas complexidades de comunicação e interação social.
Por conta disso, na maioria dos casos, esses adolescentes sofrem por ansiedade e dificuldade em se adaptar a situações inéditas, o que costuma levar ao isolamento social.
Vale ressaltar, também, que um fator importante da adolescência é a criação de identidade e a procura por um certo tipo de independência.
Se tratando do autismo e a juventude, isso pode englobar novos desafios, como desenvolver aptidões de autogestão e assimilar as normas sociais não explícitas.
Sendo assim, a ajuda apropriada no decorrer dessa fase, pode ser de grande importância tanto na qualidade de vida quanto no desenvolvimento do jovem em meio a sociedade.
Mudanças corporais
Agora, ainda que se possua complexidades sociais, os adolescentes nesta fase sofrem ainda mais para entender as alterações no seu próprio corpo. Assim sendo, é relevante ajudá-lo, antecipando e explicando em todo o processo.
Além desses desafios, outras ações podem surgir com mais frequência no dia a dia do adolescente autista, veja:
- Complexidade em ser compreendido;
- Dificuldades em aprendizagem;
- Dificuldades em assimilar e compreender convívios sociais de forma direta e simples;
- Na maioria dos casos possuem resistência em estabelecer novas amizades e ter relações amorosas;
- Atitudes mais infantis;
- Possuem uma predisposição ainda maior para o desenvolvimento de ansiedade e depressão.
Escassez de vagas nos centros terapêuticos
Ainda que se discuta sobre intervenções importantes para autistas quando crianças, o processo de transição para a adolescência geralmente deixa esse público e seus familiares com uma falta de serviços específicos.
Com isso, um dos maiores desafios nessa situação é a escassez de vagas nas unidades terapêuticas especializadas quando se trata de autismo e a adolescência.
Ressaltando que existe uma elevação na conscientização pelos serviços, mas, ao mesmo tempo não existe a oferta de oportunidades.
Em suma, os adolescentes com o espectro autista, junto com a família, lidam com dificuldades de utilizar as ferramentas necessárias para combater os desafios encontrados nesta fase.
Conclusão
A participação de uma equipe multidisciplinar funciona como mecanismo indispensável para que o autismo na juventude seja vivenciado de maneira mais tranquila.
Isso é essencial para promover o contínuo desenvolvimento do jovem com TEA, como é o caso da autonomia e da autoestima.
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