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ABA

Como a ciência ABA pode ser eficaz para ajudar as crianças com autismo a alcançar seus objetivos?

Pais e responsáveis por crianças com autismo e que já trilham a um tempo nas terapias já devem conhecer diversas metodologias, mas você já ouviu falar sobre a abordagem baseada na ciência ABA?

Para conseguir alcançar seu pleno potencial e viver uma vida com menos desafios, o ABA se apresenta como uma abordagem terapêutica poderosa que tem se destacado na promoção do desenvolvimento e no apoio às necessidades dessas crianças.

A metodologia ABA (Applied Behavior Analysis) possui uma abordagem individualizada, baseada em evidências científicas e focada na modificação do comportamento.

Não somente, a ABA oferece um caminho promissor para ajudar as crianças com autismo a alcançarem seus objetivos de uma forma mais autônoma.

E aí, curioso(a) para conhecer melhor sobre a metodologia? Então fica aqui com a gente e acompanhe a leitura!

O que é a Análise do comportamento Aplicada?

A ABA (Applied Behavior Analysis) se trata de uma metodologia terapêutica baseada em princípios científicos do comportamento. 

Essa abordagemé bastante utilizada para promover a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades em diversas áreas e isso inclui o tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Por se tratar de uma intervenção individualizada, esta abordagem se concentra em compreender os comportamentos da criança.

Assim, é possível identificar as habilidades que precisam ser desenvolvidas e trabalhar na redução de comportamentos que são negativos para a criança.

A terapia ABA é altamente estruturada e envolve a coleta sistemática de dados, a definição de metas específicas e mensuráveis e o uso de reforçadores para incentivar o comportamento desejado.

O interessante da metodologia é que ela pode ser utilizada não somente nos consultórios, mas nas escolas e em casa, já que pode ser adaptada às necessidades individuais de cada criança.

Como a ABA pode auxiliar crianças com TEA?

Crianças com autismo são altamente beneficiadas com a metodologia ABA, especialmente para alcançar seus objetivos de desenvolvimento e melhorar suas habilidades.

Aqui vão alguns exemplos do bem que adotar a ABA pode fazer para a sua criança: 

  1. Melhor desenvolvimento de habilidades

Tendo em vista que a ABA se concentra em ensinar uma ampla gama de habilidades, crianças com autismo podem estar desenvolvendo uma melhor comunicação, interação social, autocuidado e até mesmo comportamentos adaptativos. 

Isso pode ser feito através de técnicas como modelagem, encadeamento de tarefas e reforço positivo. 

Assim, as crianças são guiadas a aprender e praticar essas habilidades em pequenos passos, sempre um pouco de cada vez! 

  1. Redução de comportamentos problemáticos

Um segundo ponto positivo do ABA é que ele aborda comportamentos desafiadores e problemáticos que geralmente atrapalham as crianças com autismo.

Então, por meio de uma análise funcional do comportamento, os terapeutas ABA identificam as causas e as funções desses comportamentos e desenvolvem planos de intervenção para reduzi-los. 

Normalmente, técnicas de modificação de comportamento são implementadas para substituir os comportamentos prejudiciais por alternativas mais socialmente aceitáveis.

  1. Mais incentivos e motivação

Um dos grandes diferenciais da metodologia ABA e que pode estar ajudando a criança com autismo a se desenvolver melhor é o amplo reconhecimento da criança e os reforçadores, oferecendo incentivos.

Aqui, existe a presença constante de elogios e recompensas para reforçar comportamentos desejados. 

Essa é uma forma bastante útil de aumentar a motivação da criança, tornando a aprendizagem mais envolvente e estimulante. 

Se você deseja conhecer melhor sobre a metodologia ABA e outras formas de tratamento para crianças com autismo, convidamos você a se encontrar com o Espaço Arima.

Somos especialistas em TEA, fornecendo a sua criança um individualizado, terapia especializada em um ambiente inclusivo para ajudar no crescimento das potencialidades.

Venha nos conhecer!

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Diagnóstico Precoce TEA

Benefícios do diagnóstico precoce: Por que é tão importante para uma criança com TEA?

Você sabia que a identificação precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem uma importância fundamental na vida de uma criança?

Quando o diagnóstico é realizado precocemente, existe uma série de benefícios significativos que podem impactar positivamente em seu desenvolvimento. 

Isso porque é possível iniciar o mais cedo possível as intervenções e terapias especializadas, o acesso a recursos e suporte adequados.

No artigo de hoje, nós do Arima exploraremos os benefícios do diagnóstico precoce, a importância dessas intervenções e como isso afeta a qualidade de vida da criança.

E aí, vem com a gente?

O que é o transtorno do espectro autista?

É muito importante que fique claro na mente dos pais e responsáveis de crianças com autismo sobre o que é exatamente o Transtorno do Espectro Autista (TEA),

Esta é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento do cérebro, influenciando a forma como uma pessoa percebe e interage com o mundo ao seu redor. 

Comumente, o TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação verbal e não verbal, dificuldades na interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades.

É possível identificar o TEA logo na primeira infância, porém essa não é a única fase de detecção.

Existem pessoas que são diagnosticadas mais tardiamente, dependendo da gravidade do transtorno. 

Dentre os sinais mais comuns, podemos identificar a falta de contato visual, atrasos na linguagem, preferência por brincadeiras isoladas ou grande afeição por um assunto só, por exemplo.

Como é feito o diagnóstico do TEA?

O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista geralmente é feito através de uma avaliação clínica por um profissional de saúde qualificado, como um médico, psicólogo ou psiquiatra.

É importante salientar que a experiência no diagnóstico e tratamento de distúrbios do desenvolvimento é fundamental para a conclusão correta.

O profissional de saúde realiza inicialmente a avaliação com uma entrevista com os pais ou cuidadores da criança, a fim de obter informações detalhadas sobre o desenvolvimento da criança e seus comportamentos

Normalmente, são questionados alguns fatos sobre as habilidades de comunicação, como se dá a interação social, se existem comportamentos repetitivos e interesses restritos, entre outras características.

Em seguida, é realizada uma avaliação abrangente do desenvolvimento da criança e isso pode incluir testes, questionários e escalas de avaliação específicas para o diagnóstico do TEA. 

Tudo isso é necessário para identificar áreas de força e dificuldades no desenvolvimento da criança com TEA.

Benefícios do diagnóstico precoce do TEA

O diagnóstico precoce do TEA traz uma série de benefícios tanto para a criança quanto para as pessoas que cuidam dela.

A intervenção precoce é crucial, tendo em vista que permite o início imediato de intervenções, isso acaba se tornando a chave para minimizar as dificuldades e maximizar o potencial de desenvolvimento da criança. 

Através de uma identificação do TEA logo nos primeiros anos de vida a família e os cuidadores conseguem se preparar melhor com os recursos adequados para apoiar a criança. 

Assim, é possível dar um suporte mais adequado à criança, se conectando com organizações e grupos de apoio para obter suporte emocional e educacional.

Isso ajuda a promover o desenvolvimento acadêmico, social e emocional da criança, facilitando assim a inclusão em ambientes escolares e sociais.

A sua criança pode contar com o apoio do Espaço Arima para o diagnóstico e tratamento do TEA! Possuindo metodologias super eficientes, especialmente adequadas para o seu pequeno.

Faça-nos uma visita!

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TEA Terapia Infantil

Arteterapia: o que é e como ajuda no tratamento do autismo

Entre as diversas possibilidades de tratamento de pessoas com autismo, uma delas é a arteterapia. O processo criativo é uma das estratégias de enriquecer o tratamento, lidando de forma leve na resolução de problemas, reduzindo o estresse e muito mais.

Em mais um artigo, vamos esclarecer não apenas o que é a arteterapia, mas também citar os benefícios deste acompanhamento terapêutico e como ele funciona amenizando sintomas de autismo.

Quer saber mais? Continue a leitura conosco!

O que é arteterapia?

Provavelmente você já deve ter lido ou escutado alguém falar sobre arteterapia, mas e a definição do que se trata, você saberia dizer?

Bem, a arteterapia nada mais é que um tipo de acompanhamento terapêutico que utiliza a arte como ferramenta, contribuindo para que o paciente com diagnóstico de autismo consiga relacionar-se com as próprias emoções.

Para a American Art Therapy Association, organização sem fins lucrativos que promove a prática da arteterapia, ela trata-se de “uma profissão que utiliza o processo criativo de fazer arte para melhorar e reforçar o bem-estar físico, mental e emocional de indivíduos de todas as idades. Baseia-se na crença de que o processo criativo envolvido na auto expressão artística ajuda as pessoas a resolver conflitos e problemas, desenvolver habilidades interpessoais, controlar o comportamento, reduzir o estresse, aumentar a autoestima e a autoconsciência, além de obter conhecimento.”

A arteterapia tem como fundamento tanto a psicologia quanto os estudos da arte, e sua origem data de 1906, com o psiquiatra Morh. Anos depois, nomes como Freud e Jung deram continuidade à prática. 

Benefícios da Arteterapia

Mas e na prática, como a Arteterapia pode auxiliar os pacientes? Quais os benefícios?

  • Ajuda na prática da auto expressão;
  • Possibilidade de expressar ideias utilizando desenhos ou outros meios artísticos;
  • Melhora as formas de comunicação da pessoa com autismo;
  • Permite que o paciente reconheça e controle as próprias emoções;
  • Melhora a capacidade de coordenações motoras finas;
  • Ajuda na capacidade de controlar desafios sensoriais.

Como podemos ver, os benefícios da Arteterapia são inúmeros, porém é importante lembrar que não substituem a terapia, funcionando como um complemento da mesma. 

Arteterapia no tratamento do autismo

Agora que você já sabe o que é a Arteterapia e quais os benefícios na prática, chegou a hora de entender de que forma ela é utilizada no tratamento de pessoas com autismo. Vamos lá?

– Pessoas com autismo nível 1 podem ter dificuldades em ler ou interpretar emoções, expressões e afins. Nesse aspecto, a arteterapia possibilita que os terapeutas trabalhem oferecendo ao paciente uma gama de possibilidades, já que sabemos da importância do brincar para o desenvolvimento infantil. Dessa forma, o autista pode usar um tipo de linguagem mais confortável para a própria realidade. 

– Sessões regulares podem ajudar os pacientes tanto na escola quanto em casa, melhorando a interação e trabalhando a autoconfiança. Além disso, ao entrar em contato com diversas ferramentas de arte, é possível desenvolver habilidades motoras finas e grossas mais consistentes.

– Outro ponto da arteterapia que ajuda no tratamento é o trabalho em conjunto, que promove interação e facilita o relacionamento. 

E então, deu pra entender melhor sobre a arteterapia e como ela atua no tratamento de pessoas com autismo? 

Para saber mais, que tal conhecer o nosso Programa de Intervenção Comportamental Intensiva? Os profissionais do Espaço Arima estão à disposição para tirar suas dúvidas, desde a avaliação e diagnóstico até as terapias que você encontra por aqui. 

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AFA TEA Terapia Infantil

O que é equoterapia e como ajuda no tratamento do autismo e TDAH

Hoje em dia, existem diversos métodos terapêuticos que funcionam como verdadeiros aliados em muitos tipos de tratamento. Com uma abordagem multidisciplinar, que envolve áreas como saúde, educação e muito mais, é possível desenvolver aspectos importantes dentro da necessidade de cada paciente.

E, no artigo de hoje, vamos falar sobre um desses métodos – a equoterapia -, além de como ela funciona e quais os diversos benefícios que ela pode oferecer no tratamento de pessoas com diagnóstico de autismo e aquelas com TDAH.

Deseja saber mais? Então é só continuar a leitura!

O que é equoterapia?

Antes de mais nada, é importante começar explicando o que é, de fato, a equoterapia. A atividade nada mais é do que um método terapêutico e, também, educacional. Isso porque ele utiliza o cavalo de forma interdisciplinar, passando por áreas como saúde, educação e, claro, a equitação.

O foco é o desenvolvimento biopsicossocial, e a atividade pode ser usada para atender pessoas portadoras de deficiência e/ou com necessidades especiais. É o caso de pessoas diagnosticadas com autismo e TDAH. Por meio dos estímulos que a atividade oferece, é possível desenvolver tanto o corpo quanto a mente, tudo isso de forma equilibrada.

A título de curiosidade, o método terapêutico é reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina desde 1997.

Como funciona a equoterapia?

Agora que sabemos o que é a equoterapia, vamos para o próximo ponto, que é conhecer mais sobre como o método funciona. 

A equoterapia utiliza o cavalo como agente, permitindo ao paciente a utilização do corpo inteiro durante a atividade. Mas antes de qualquer coisa, a pessoa passa por uma sessão de reconhecimento do animal, o que oferece muito mais confiança. 

Essa terapia oferece ao praticante a possibilidade de receber nos músculos os mesmos estímulos que usaria para andar, graças aos movimentos do cavalo, que se assemelham ao nosso caminhar.

As sessões costumam durar, em média, 30 minutos e são acompanhadas de perto por um terapeuta, que pode ser um profissional da fisioterapia, da terapia ocupacional ou até mesmo um fonoaudiólogo – além, é claro, do equitador.  

Benefícios da equoterapia no tratamento para autismo e TDAH

O tratamento com a equoterapia pode proporcionar resultados excelentes para diversos tipos de necessidades. É o caso das pessoas que estão dentro do espectro autista e aquelas em tratamento para TDAH, melhorando os sintomas em ambos os casos.

Alguns desses benefícios são:

  • Melhora da interação social;
  • Desenvolvimento do aspecto emocional;
  • Estimula o tato, o raciocínio lógico, além da atenção concentrada e da autoestima;
  • Melhor compreensão do próprio corpo;
  • Melhor orientação espaço-temporal e lateralidade.

Agora você já sabe um pouco mais sobre a equoterapia e seus inúmeros benefícios – que incluem a melhoria de sintomas de TDAH, bem como dos sintomas do autismo. Porém, é importante dizer que, para que o método seja utilizado, é necessário que sejam feitos avaliação e diagnóstico com especialistas. Para isso, você pode contar com o Espaço Arima, que possui toda a estrutura adequada para essa e muitas outras terapias.

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TEA

Quais os níveis de autismo e os sintomas em cada um deles

Para entender o que é autismo, é necessário conhecer os níveis de autismo classificados pelo DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais).

Isso porque é fundamental entender quais os níveis de autismo para fornecer o melhor diagnóstico e tratamento adequado para quem possui TEA (Transtorno do Espectro Autista), proporcionando maior qualidade de vida ao indivíduo. 

Portanto, no artigo de hoje, vamos explicar quais os sintomas, gravidade e níveis de autismo. Vamos lá?

O que são níveis de autismo

Os níveis de autismo são usados para classificar a gravidade dos sintomas de autismo em uma pessoa. 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é amplo e pode incluir quatro condições variadas: o Transtorno Autista, a Síndrome de Asperger, o Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Não Especificado e o Transtorno Desintegrativo da Infância.

Ou seja, as quatro condições estão incluídas no Espectro Autista pois apresentam características semelhantes, mesmo que possuam sintomas de autismo com gravidade diferentes. 

Sendo assim, o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V) da Organização Mundial de Saúde (OMS) define três níveis de gravidade para o TEA.

Quais são os níveis de autismo

Os níveis de autismo permitem um diagnóstico mais adequado e claro com a identificação do nível da gravidade dos sintomas, que pode ser leve, moderado e grave. 

Portanto, existem três níveis de autismo que afetam as habilidades de comunicação, sociabilidade e comportamental das pessoas com TEA, e eles são:

  • Autismo nível 1 (autismo leve)
  • Autismo nível 2 (moderado)
  • Autismo nível 3 (grave)

Autismo nível 1

Conhecido também como autismo leve, o autismo nível 1 é classificado para aqueles com necessidade de suporte mínimo. 

Pessoas neste nível podem ou não ter dificuldades sociais e de comunicação, mas geralmente têm habilidades cognitivas e de linguagem relativamente dentro dos padrões de desenvolvimento. 

Com isso, pessoas com autismo leve podem precisar de ajuda ocasional para compreender ou se expressar de forma apropriada, mas geralmente são capazes de se comunicar com mais facilidade se comparado a outros níveis de autismo.

Autismo nível 2

Com necessidade de suporte moderado, pessoas com autismo nível 2 podem apresentar dificuldades significativas de comunicação e interação social, e também podem ter problemas de comportamento e interesses restritos. 

Dessa forma, eles podem precisar de ajuda para compreender e se comunicar com os outros, além do suporte para realizar tarefas diárias.

Autismo nível 3

Com necessidade de suporte intensivo, o indivíduo com autismo nível 3 pode apresentar grave dificuldade de comunicação, interação social, problemas de comportamento e interesses restritos. 

Pessoas com autismo severo precisam de ajuda constante para se comunicar e realizar tarefas diárias, e também podem apresentar problemas de saúde mental, como ansiedade ou depressão.

Como descobrir quais os níveis de autismo

A descoberta dos níveis de autismo de uma pessoa é feita através de uma avaliação por um especialista, como um psicólogo clínico, psiquiatra ou neuropediatra, que está treinado para diagnosticar transtornos do espectro autista. 

A avaliação para o diagnóstico de autismo geralmente inclui uma entrevista com os pais ou responsáveis, uma observação direta da pessoa e uma avaliação comportamental e cognitiva. 

Além disso, outros profissionais, como fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais também podem ser consultados para avaliar habilidades específicas como linguagem e habilidades motoras, e verificar sinais do autismo.

É importante notar que o processo de avaliação e diagnóstico pode ser demorado e requer uma abordagem multidisciplinar para classificar em qual dos níveis de autismo o indivíduo se encontra.

Também é importante lembrar que as pessoas com autismo não são todas iguais e os níveis de gravidade podem variar de pessoa para pessoa.

Para te ajudar a entender o que é autismo e como funciona o diagnóstico correto dos níveis de autismo, acesse nossa página de Avaliação, Diagnóstico e Tratamento e tire todas as suas dúvidas. 

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Estimulação Global TEA

Transtorno Global do Desenvolvimento: o que é e quais são

O TGD, conhecido como Transtorno Global do Desenvolvimento, envolve um grupo de 5 condições que dificultam as áreas de comportamento, comunicação, relacionamento, dentre outros aspectos de um indivíduo.

Apesar da maioria dos casos de TGD serem identificados antes dos 5 anos de idade, algumas pessoas podem demorar para buscar ajuda profissional para as crianças, já que os sintomas muitas vezes são sutis.

Para entender o que é o Transtorno Global do Desenvolvimento, quais são e como tratar, criamos esse artigo com informações importantes que vão te ajudar a entender mais sobre o assunto e fornecer o amparo adequado à saúde da criança.

O que é Transtorno Global do Desenvolvimento

Como o próprio nome diz, o Transtorno Global do Desenvolvimento é caracterizado por uma condição que afeta as funções do desenvolvimento.

No TGD, as crianças frequentemente manifestam suas ideias e interações sociais de maneira única e particular. 

Essas manifestações podem incluir dificuldades em expressar pensamentos e sentimentos, bem como desafios na compreensão de nuances sociais e na realização de tarefas motoras simples.

Essas dificuldades podem impactar significativamente a vida cotidiana da criança, tornando tarefas simples, como se comunicar e interagir com os outros, um verdadeiro desafio. 

Sem o devido acompanhamento e tratamento, essas crianças podem enfrentar obstáculos significativos em seu desenvolvimento e qualidade de vida.

Por isso, é importante combater a falta de conhecimento e compartilhar informações de qualidade para entender o que é TGD, como tratar e ajudar no desenvolvimento infantil para fornecer qualidade de vida à criança.

Quais são os Transtornos Globais do Desenvolvimento

Os Transtornos Globais do Desenvolvimento são categorizados em 5 condições que afetam a maneira como as crianças interagirem com o mundo, que são:

Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que engloba diferentes condições, mas é caracterizado principalmente pela dificuldade na comunicação social e comportamentos restritos e repetitivos. 

Crianças com TEA podem apresentar dificuldades em fazer contato visual, entender e responder às emoções dos outros, iniciar ou manter conversas e desenvolver relacionamentos interpessoais. 

Além disso, elas podem exibir padrões repetitivos de comportamento, interesses restritos e intensos em assuntos específicos, aderência rígida a rotinas e resistência a mudanças no ambiente ou na rotina diária. 

Sensibilidades sensoriais incomuns, como hipersensibilidade ou hipoatividade a estímulos sensoriais como luz, som, tato, cheiro ou sabor, também são comuns em crianças com TEA. 

Essas características variam em intensidade de uma criança para outra, mas são fundamentais para compreender e identificar o Transtorno do Espectro Autista.

Síndrome de Rett

A Síndrome de Rett é uma condição genética rara que afeta principalmente meninas. 

Uma característica marcante dessa síndrome é a desaceleração ou regressão do desenvolvimento infantil, geralmente observada no primeiro ano de vida. 

Isso inclui a perda de habilidades motoras adquiridas, linguagem e habilidades sociais.

Além disso, crianças com Síndrome de Rett frequentemente apresentam apraxia grave, dificuldade em realizar movimentos coordenados, estereotipias motoras.

Entre elas, movimentos repetitivos das mãos, e comportamento social atípico, como falta de interesse em interagir com os outros e dificuldade em estabelecer relações sociais. 

Essas características variam em intensidade de uma criança para outra, mas são fundamentais para compreender e identificar a Síndrome de Rett.

Psicose infantil

A Psicose Infantil é uma condição que afeta o desenvolvimento infantil, caracterizada por alucinações e delírios. 

Esses sintomas impactam significativamente na interação social, linguagem e brincadeiras da criança, bem como em outros aspectos do seu desenvolvimento. 

Crianças com Psicose Infantil podem apresentar dificuldades em compreender e se comunicar com os outros, tendem a se isolar e podem exibir comportamentos incomuns ou desorganizados durante as atividades de brincadeira. 

Essa condição requer uma intervenção precoce e um acompanhamento especializado para minimizar o impacto negativo no desenvolvimento da criança e melhorar sua qualidade de vida.

Síndrome de Asperger

A Síndrome de Asperger é uma condição que faz parte do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ela afeta a capacidade da pessoa de se comunicar e socializar de maneira adequada. 

Indivíduos com Síndrome de Asperger podem apresentar dificuldades na compreensão de pistas sociais sutis, como expressões faciais e tom de voz, e podem ter interesses restritos e intensos em assuntos específicos. 

Além disso, podem apresentar dificuldades na comunicação não verbal, como contato visual e expressão facial, e podem preferir interações sociais estruturadas ou repetitivas. 

Apesar desses desafios, muitas pessoas com Síndrome de Asperger possuem habilidades excepcionais em áreas específicas, como matemática, música ou arte. 

O diagnóstico precoce e intervenções apropriadas podem ajudar a minimizar os impactos negativos e apoiar o desenvolvimento saudável desses indivíduos.

Síndrome de Kanner

A Síndrome de Kanner, também conhecida como autismo clássico, é considerada a forma mais severa do Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

Geralmente, manifesta-se nos primeiros anos de vida e é caracterizada por déficits significativos na comunicação social e comportamentos repetitivos ou restritos. 

Indivíduos com Síndrome de Kanner podem apresentar atraso motor, incluindo dificuldades na coordenação motora fina, bem como deficiências em outras áreas, como habilidades sociais e intelectuais. 

Esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas tendem a impactar profundamente o funcionamento diário e o desenvolvimento da criança. 

O diagnóstico precoce e intervenções adequadas são fundamentais para ajudar a minimizar as dificuldades e promover o bem-estar desses indivíduos.

Como tratar os Transtornos Globais do Desenvolvimento em crianças

Para tratar os Transtornos Globais do Desenvolvimento, são implementadas diversas intervenções com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das crianças, focando em áreas-chave como concentração, comunicação e coordenação motora. 

Essas intervenções podem incluir terapia comportamental, terapia ocupacional, fonoaudiologia, intervenções educacionais personalizadas e programas de intervenção precoce. 

Cada criança é única, portanto, o plano de tratamento é individualizado para atender às necessidades específicas de desenvolvimento e funcionamento de cada uma. 

A abordagem multidisciplinar é frequentemente adotada, envolvendo uma equipe de profissionais de saúde e educação, como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, pediatras e educadores, trabalhando em conjunto para proporcionar o melhor suporte possível para a criança e sua família. 

Essas intervenções têm como objetivo promover o desenvolvimento de habilidades funcionais, melhorar a independência e a autonomia da criança, e facilitar a sua integração na família, na escola e na comunidade.

Dessa forma, o Programa de Estimulação Global é indicado para crianças com TGD, pois busca trabalhar a estimulação de todas as áreas do desenvolvimento infantil. 

Por fim, vale ressaltar que o passo mais importante do tratamento é procurar ajuda especializada e profissional para um diagnóstico adequado. 

Para isso, convidamos você para acessar a nossa página de avaliação e diagnóstico e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento do Transtorno Global do Desenvolvimento.

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Atrasos Diagnóstico Precoce TEA

TDAH tem cura? Entenda o que é e como tratar o transtorno em crianças

O TDAH tem cura? O TDAH tem tratamento? O TDAH é para sempre? Esse é o tipo de pergunta mais frequente na cabeça dos pais e responsáveis ao descobrirem que uma criança possui o transtorno.

Portanto, saber se o TDAH tem cura é o primeiro passo para entender o diagnóstico, como funciona o tratamento e quais os sintomas que se manifestam ao longo da vida. 

E para ajudar a esclarecer se o TDAH tem cura, o que é e como tratar, criamos esse artigo com informações importantes para entender mais sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Confira!

O que é TDAH?

O que é TDAH pode ser uma dúvida muito comum, já que possui uma combinação grande de sintomas que, geralmente, se manifestam logo na infância e são difíceis de diagnosticar.

Sendo assim, o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) é um transtorno neurobiológico com causas que podem ser ambientais, genéticas e biológicas.

E os sintomas de TDAH são categorizados em 3 níveis:

  • Leves: poucos sintomas, com prejuízos sociais, profissionais ou acadêmicos menores;
  • Moderados: sintomas e alguns prejuízos com graus leves e graves;
  • Graves: sintomas expressivos e grande prejuízo social, funcional, profissional e acadêmico.

TDAH tem cura?

Infelizmente, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade não tem cura, mas os sintomas de TDAH podem ser tratados ao longo da vida e até reduzidos, proporcionando qualidade de vida. 

Porém, é importante fazer uma avaliação para o diagnóstico do TDAH o quanto antes, pois quanto mais nova a criança iniciar um tratamento adequado e eficaz, maiores são as chances de reduzir os sintomas. 

O tratamento para TDAH pode ser feito desde a infância, seguir pela adolescência e se manter pela vida adulta com ações multidisciplinares. 

Ou seja, o tratamento para TDAH conta com ajuda de profissionais de áreas diversas, como pedagogos, fonoaudiólogos, psiquiatras e psicólogos, por exemplo. 

É importante lembrar que o TDAH não é considerado uma doença, mas sim um transtorno ou uma síndrome, por isso não se pode falar em cura. 

Como viver bem com o TDAH infantil?

Além de entender se o TDAH tem cura, viver bem com o TDAH infantil pode ser uma tarefa desafiadora, mas que requer apoio dos pais, tutores, professores e qualquer adulto que conviva com a criança no dia a dia. 

Dessa forma, para ajudar a criança com TDAH a viver bem é necessário oferecer o tratamento adequado e adaptado para as necessidades dela, tudo acompanhado por profissionais especializados.

Além disso, existem dicas que podem ajudar no tratamento e na rotina de crianças com TDAH, e algumas delas são:

  • Primeiramente, seja fiel ao tratamento. Após receber o diagnóstico de TDAH, algumas ações são recomendadas pelo médico e é fundamental seguir cada uma delas. Lembre-se: acreditar que o TDAH tem cura é uma ideia errada, mas pode ter os sintomas controlados e ajudar a criança a ter uma vida dentro – ou próxima da normalidade;
  • Seja claro nos limites e instruções focadas, por exemplo, ao invés de reclamar falando para a criança “preste atenção!”, apenas explique “você precisa começar a tarefa de Geografia nesse momento, para em seguida fazer outra coisa.”;
  • Faça elas se sentirem necessárias, espertas e valorizadas através de responsabilidades em tarefas simples, como encher uma garrafa de água ou guardar objetos em algum lugar;
  • Converse com os professores e peça para a criança sentar mais na frente na sala de aula, isso ajuda a prestar atenção nas informações. Inclusive, fique atento se a criança sofre algum tipo de bullying na escola;
  • Não brigue e evite perder a paciência caso a criança não consiga manter a atenção por muito tempo em uma tarefa, opte sempre por respostas e ações orientadas pelo psicólogo, psiquiatra ou pedagogo.

Por fim, a dica fundamental para o TDAH infantil é a prática de exercícios físicos!

Além de ajudar no gasto de energia, as atividades físicas ajudam a amenizar sintomas como inquietude e estimulam o desenvolvimento de disciplina, coordenação motora fina, socialização, dentre outros. 
Para conhecer mais sobre os exercícios físicos adequados para crianças com TDAH, confira nossa página do Programa de Atividades Físicas Adaptadas.

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Diagnóstico Precoce TEA

Primeiros passos para o diagnóstico do autismo

O autismo não tem aparência, forma física ou sinais na pele. Não é possível detectá-lo em um raio-x, exame de sangue ou tomografia computadorizada, pois são apenas exames complementares.

Portanto, os primeiros passos para o diagnóstico de autismo e identificação das características do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em um indivíduo são feitos através da observação. 

Ou seja, somente por meio da análise comportamental é possível suspeitar de sua condição e dar início ao diagnóstico de autismo de maneira adequada. 

As crianças, por exemplo, podem apresentar sintomas de autismo desde os primeiros meses de vida ou ter desenvolvimento dentro dos padrões normais até os dois anos e depois uma regressão.

Por isso, no post de hoje, vamos apresentar as características do autismo, como funciona o diagnóstico e como iniciar o tratamento. Continue a leitura para saber mais!

Características do autismo

O TEA tem como principais características a dificuldade de comunicação e interação social, que às vezes parece uma surdez seletiva. Além de fazer movimentos corporais repetitivos e demonstrar bastante apego a um determinado objeto. 

A intensidade dos sintomas de autismo varia de acordo com a classificação do autismo, que pode ser leve (nível 1), moderado (nível 2) ou grave (nível 3). 

De modo geral, as características do autismo podem ser notadas logo nos primeiros meses de vida e acompanhar o indivíduo pela infância, adolescência e vida adulta, sendo divididas em dois principais aspectos:

  1. Comunicação e interação;
  2. Interesses e comportamentos repetitivos (ou restritos).

Comunicação e interação

  • Não mantém contato visual por muito tempo;
  • Não responde quando é chamado pelo próprio nome;
  • Dificuldade em expressões faciais e sentimentais;
  • Faz poucos gestos mesmo aos 12 meses de idade;
  • Não aponta ou mostra os objetos mesmo aos 18 meses de idade;
  • Mesmo aos 3 anos de idade, possui dificuldade em brincar com outras crianças e até interagir através de contato visual e na fala;
  • Atraso na aprendizagem da linguagem e interação social.

Interesses e comportamentos repetitivos (ou restritos)

  • Repete as mesmas frases ou palavras várias vezes;
  • Foca apenas em partes específicas de um objeto, por exemplo, a rodinha de um carrinho;
  • Fica facilmente chateado com mudanças pequenas, seja de rotina ou ambiente;
  • Manifesta interesse de maneira obsessiva e exagerada em assuntos ou coisas que gosta;
  • Se sente melhor – e precisa – de rotinas específicas, como horário para se alimentar, dentre outras ações que envolvem tarefas do dia a dia;
  • Possui sensibilidade a alguns cheiros, sons, gostos ou texturas e reage de forma irritada a eles.

Como fazer o diagnóstico de autismo de forma adequada

O pediatra generalista, por ser o primeiro médico da vida da criança, pode levantar a suspeita do TEA, mas somente um especialista em atraso de desenvolvimento é capaz de chegar ao diagnóstico de autismo corretamente

Para isso, ele irá fazer uma série de avaliações para verificar o desenvolvimento neuropsicomotor da criança, além de utilizar as escalas de triagem.

Também contribuem para o diagnóstico de autismo a entrevista com os pais, principalmente para saber se há histórico familiar de TEA, e relatório de avaliação dos professores, caso a criança esteja na idade escolar.

Mas independente do diagnóstico ou do grau, é preciso entender que as crianças com autismo precisam de atenção e carinho, como qualquer outra. Elas apenas possuem um jeito único e diferente de ver o mundo.

Diagnóstico de autismo em crianças

De modo geral, não existem fatores biológicos específicos e determinantes em exames clínicos que façam o diagnóstico de autismo em crianças (até mesmo em adultos e adolescentes).

Como dito acima, para crianças, além da análise do histórico de desenvolvimento natural de cada faixa etária e de comportamentos, as entrevistas com os pais, professores e cuidadores são fundamentais para o diagnóstico de autismo correto e precoce. 

Por ser um transtorno complexo, é necessária uma equipe profissional especializada para fornecer o diagnóstico de autismo em crianças, como por exemplo, psicólogos, neurologistas, terapeutas ocupacionais e pediatras. 

Além da análise comportamental, alguns exames podem ser solicitados para completar a avaliação da saúde da criança, como:

  • Exames de sangue e audição;
  • EEG – Eletroencefalograma;
  • Ressonância magnética;
  • Teste do pezinho;
  • Dentre outros.

Esses exames e testes são feitos para descartar outras doenças e investigar os transtornos associados aos sintomas de autismo. 

Como iniciar o tratamento para autismo

A melhor forma de iniciar o tratamento para autismo é buscar ajuda profissional adequada e especializada, e entender que não existe um modelo padrão de cuidados. 

Isso porque, cada indivíduo necessita de um acompanhamento voltado para o seu diagnóstico de autismo e sintomas, com uma equipe de profissionais de diversas áreas:

  • Psicólogos;
  • Terapeutas ocupacionais;
  • Fonoaudiólogos.

Além disso, o tratamento para autismo pode envolver várias ações e etapas, por exemplo, alguns casos precisam de medicamentos, terapia ocupacional, atividade física adaptada, entre outros. 

Vale lembrar que, quanto antes procurar ajuda profissional para realizar o diagnóstico de autismo, maiores as chances de minimizar os sintomas de TEA e proporcionar uma qualidade de vida melhor para o indivíduo.
Por isso, acesse nossa página de avaliação e diagnóstico com profissionais especializados e tire todas as suas dúvidas!

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Autismo leve (nível 1): o que é e quais as características

A principal dúvida dos pais sobre o autismo leve é: uma criança com características de autismo grau 1 pode ser facilmente percebida? A resposta é não!

Isso porque, não é uma tarefa fácil perceber a diferença entre o que pode ser o autismo leve (TEA) e o que pode ser uma dificuldade de socialização e timidez, por exemplo. 

E para te ajudar a entender melhor o que é o autismo leve (autismo nível 1) e suas características, preparamos esse artigo com os sintomas mais marcantes do autismo nível 1, qual a dificuldade de diagnóstico e mais informações importantes. Vamos lá? 

O que é autismo leve?

O autismo leve é um dos níveis do Transtorno de Espectro Autista (TEA), popularmente conhecido como autismo de nível 1. 

Este termo é amplamente utilizado tanto por leigos quanto por profissionais de saúde para descrever indivíduos que apresentam alterações mais leves associadas ao autismo.

Apesar do autismo de grau 1 não ser uma denominação formal, muitas pessoas e profissionais de saúde usam o termo para descrever indivíduos que possuem alterações mais sutis. 

Essas alterações podem incluir dificuldades na comunicação social e comportamentos repetitivos, mas não impedem a realização das atividades diárias.

No espectro autista leve, a pessoa consegue realizar atividades cotidianas com mais facilidade e, muitas vezes, de forma independente. 

Mesmo que o autismo leve permita uma maior independência, o diagnóstico precoce é fundamental para fornecer suporte adequado. 

Nessa realidade, intervenções personalizadas podem ajudar a melhorar a qualidade de vida, facilitando o desenvolvimento de habilidades sociais e comunicativas.

Principais sintomas de autismo leve

Os principais sintomas de autismo leve (autismo nível 1) podem abranger características em 3 áreas diferentes, sendo elas:

  • Comunicação;
  • Socialização;
  • Comportamental.

Comunicação

Na área da comunicação, os sintomas de autismo leve se caracterizam pela dificuldade que a criança possui em se comunicar com outras pessoas. 

Essa característica do autismo leve pode estar presente na formação de frases sem conexão, uso errado de palavras e de sentido, além de problemas em se expressar.

Crianças com autismo leve podem ter dificuldade em iniciar e manter conversas, muitas vezes usando frases que parecem desconexas ou fora de contexto. 

Elas podem utilizar palavras de maneira incorreta ou em situações inadequadas, o que pode confundir as pessoas que tentam entender essas crianças.

Além disso, a capacidade de expressar pensamentos e sentimentos pode ser limitada, levando a uma comunicação menos eficaz e mais frustrante tanto para a criança quanto para as pessoas ao seu redor.

Socialização

Outro sinal muito característico de autismo leve é observado no momento da socialização da criança, principalmente fora do seu convívio familiar. 

Nesses contextos, é comum que a criança apresente dificuldades em questões como fazer amigos, iniciar ou prolongar conversas e manter contato visual (olho no olho) com outras pessoas. 

Esses desafios sociais podem tornar os ambientes externos mais desafiadores para a criança com autismo leve, resultando em isolamento ou dificuldade em se integrar a grupos sociais.

Comportamental

Na área comportamental, é comum a presença de comportamentos repetitivos, como a organização de objetos de maneira específica, e resistência a mudanças na rotina ou ambiente. 

Além disso, pode haver hipersensibilidade sensorial, com uma sensibilidade aumentada a sons, luzes ou texturas.

Outros sinais presentes no autismo leve (nível 1)

Essas características podem estar presentes também no autismo leve, além de outros sinais que surgem em relacionamento interpessoal, manifestados através de dificuldades em estabelecer e manter vínculos sociais significativos. 

Além disso, é comum observar risadas em momentos inapropriados, indicando uma desconexão entre as expressões emocionais e o contexto.

Muitas vezes, pessoas com autismo leve parecem ser frias emocionalmente, apresentando dificuldade em expressar e compreender emoções. 

Essa falta de expressão emocional pode ser acompanhada por uma aparente insensibilidade à dor, onde demonstram pouca reação a estímulos dolorosos que normalmente causam desconforto.

No aspecto comportamental, é comum observar uma forte preferência por brincar sempre com os mesmos objetos ou brinquedos, o que pode ser interpretado como uma forma de buscar conforto e previsibilidade em um ambiente que pode parecer confuso ou desafiador.

Observa-se também que crianças com autismo leve podem apresentar dificuldade em focar em tarefas simples e terminá-las, muitas vezes perdendo o interesse rapidamente ou sendo facilmente distraídas por estímulos externos.

Outro sintoma comum é a preferência por brincar mais sozinho do que com outras crianças, o que pode ser interpretado como uma forma de evitar interações sociais complexas e imprevisíveis.

É importante notar também que pessoas com autismo leve aparentemente não demonstram medo de situações de risco, o que pode resultar em comportamentos potencialmente perigosos devido à falta de cautela e discernimento em relação a perigos reais.

Além disso, pode parecer que estão ignorando quando são chamadas pelo nome, o que pode ser interpretado como uma dificuldade em processar e responder aos estímulos auditivos de maneira adequada.

Por fim, também é importante destacar que crises de ansiedade, pânico ou raiva, muitas vezes desencadeadas por mudanças inesperadas na rotina ou por situações sociais desafiadoras, podem ser comuns.

Por que é difícil perceber os principais sintomas do autismo leve?

O fato de crianças com autismo leve desempenharem boa parte das funções que um indivíduo sem o TEA da mesma faixa etária exerce, acaba por dificultar a percepção dessas características.

Porém, é importante lembrar que, apesar disso, é nos detalhes dessas funções e no desenvolvimento das habilidades que os sintomas de autismo leve se encontram.

É necessário que se observe a presença de algumas peculiaridades nas crianças para que seja identificado.

Uma criança com autismo leve (nível 1) gosta de brincar com seus brinquedos preferidos, possuem padrões, como fileiras ordenadas, por exemplo.

Quando algo perturba essa ordem, a criança pode ficar visivelmente desconfortável e tentar restaurar a organização original.

Embora seja capaz de interagir com outras crianças em ambientes controlados, como a creche, é possível notar que essas crianças de grau 1 preferem brincar sozinhas na maioria das vezes. 

Ele raramente busca a companhia de seus colegas de classe e, quando o faz, suas interações são breves e superficiais.

Para os pais, pode ser difícil perceber os sinais de autismo leve, pois ele desempenha muitas funções que uma criança sem o TEA da mesma idade também realiza. 

No entanto, ao observar atentamente os detalhes de suas interações sociais, linguagem e comportamento, é possível suspeitar que o seu filho esteja enfrentando desafios relacionados ao autismo leve.

Portanto, para identificar o autismo leve em crianças até os 3 anos de idade, é necessário estar atento às principais características, principalmente nas áreas de interação social, linguagem social e comportamento que citamos acima. 

Por isso, muitas vezes o diagnóstico de autismo leve ocorre de forma tardia, o que atrapalha no desenvolvimento da criança e na melhora dos sintomas. 

Para que isso não aconteça, é necessário procurar ajuda profissional especializada. Acesse nossa página de avaliação e diagnóstico com profissionais capacitados e tire todas as suas dúvidas!

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Conheça a importância do brincar para o desenvolvimento infantil 

Quem não lembra da brincadeira preferida na infância? Além de criar boas memórias e alegria, a importância do brincar para o desenvolvimento infantil vai muito além do que se imagina.

Nesse sentido, o brincar possui papel fundamental durante o desenvolvimento infantil. Pode ser estimulado tanto pelos responsáveis quanto pelos educadores das crianças, que podem participar de forma ativa na estimulação do brincar.

Mas, qual é exatamente a importância do brincar para o desenvolvimento infantil? Continue a leitura e confira qual a importância, quais brincadeiras e como a família pode estimular o brincar. 

Qual a importância do brincar para o desenvolvimento infantil

A importância do brincar para o desenvolvimento infantil está presente desde o nascimento e em todo o processo de aprendizagem, ajudando a construir autonomia, criatividade e reflexão. 

Com isso, o brincar na infância e adolescência influencia nos âmbitos afetivos, sociais, culturais, cognitivos, físicos e emocionais, tornando, assim, as brincadeiras essenciais para o desenvolvimento infantil

Além de se divertir e relaxar, o brincar torna-se importante para o desenvolvimento infantil porque estimula:

  • Atenção e autocontrole;
  • Memória;
  • Imitação;
  • Imaginação;
  • Inteligência;
  • Coordenação motora fina e grossa;
  • Personalidade;
  • Raciocínio estratégico;
  • Regras e limites;
  • Dentre outros.

Brincadeiras que ajudam no desenvolvimento infantil

Boa parte da importância do brincar para o desenvolvimento infantil pode ser alcançada através da imaginação, jogos e atividades de coordenação motora (correr, pintar, cortar papel, etc) simples, mas que são essenciais para o crescimento saudável e adequado das crianças. 

Por isso, separamos algumas sugestões de brincadeiras que ajudam na aquisição dos marcos do desenvolvimento infantil por idade. Confira!

6-18 meses

  • brincar de “esconder e achar” com as mãos no rosto;
  • empilhar blocos, derrubar, arrumar e incentivar que o neném imite;
  • usar um pano para brincar de esconder um objeto e pedir para a criança encontrar;
  • falar em voz alta o nome dos brinquedos para chamar a atenção.

18-32 meses

  • pedir para a criança separar objetos por tamanho, forma ou cor;
  • usar a imaginação das crianças para envolvê-los em atividades rotineiras dos adultos, como arrumar o quarto etc;
  • conversar sobre sentimentos, e é possível usar bonecos para isso.

3-5 anos

  • brincar de estátua;
  • brincar de massinha;
  • ensinar a se equilibrar, o que pode ser por meio de uma linha riscada no chão;
  • usar a imaginação nas brincadeiras com mais frequência, por exemplo, criando histórias para os objetos.

5-7 anos

  • brincar de dança da cadeira;
  • jogos de tabuleiro;
  • brincadeiras com regras;
  • quebra-cabeça, caça-palavras etc.

7-12 anos

  • pular corda;
  • palavras-cruzadas, sudoku etc;
  • pique e pega;
  • jogos de tabuleiros de estratégia;
  • apresentar algum instrumento musical.

Adolescentes

  • dar suporte aos sentimentos;
  • se manter presente e demonstrar interesse pelos assuntos e gostos do adolescente para estimular o raciocínio e laços de afeto;
  • ajudar e orientar comportamentos de forma saudável.

Como a família pode estimular a brincadeira entre as crianças

O papel da família tem sua importância no brincar das crianças, todavia, não possui fórmula mágica, mas sim atenção ao desenvolvimento singular de cada criança. 

Brincar reforça laços afetivos, e quando um adulto usa o seu tempo com atenção e carinho para brincar com uma criança o nível de interesse dos pequenos aumenta bastante.

Por isso, a família deve estimular a imaginação das crianças, questionando e incentivando histórias e soluções, instigando os pequeninos a trilharem o próprio raciocínio e se envolverem nas brincadeiras. 

Além disso, existem atividades físicas para crianças que envolvem ações para atender a necessidade e particularidade de cada indivíduo. 

Essas atividades também são um apoio para trabalhar o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais, motoras e de aprendizagem para crianças com autismo, TDAH, dislexia, apraxia, dentre outros. 

Para conhecer mais, acesse nossa página do Programa de Atividades Físicas Adaptadas e tire todas as suas dúvidas. 

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